Celular de diretor da Caixa que foi achado morto será periciado

Polícia também deve ouvir os vigilantes que

estavam de plantão e encontraram o corpo de

Sérgio Ricardo Faustino Batista.

Edifício-sede da Caixa, em Brasília Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

A Polícia Civil do Distrito Federal vai periciar o celular do diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista, encontrado morto na sede do banco estatal, em Brasília, na noite desta terça-feira (19). A informação é da coluna Na Mira, do site Metrópoles.

De acordo com a publicação, o aparelho da marca chinesa Huawei foi recolhido pela polícia e é considerado peça-chave para a resolução do caso, tratado inicialmente como suicídio. A extração dos dados após a quebra da senha do equipamento deve durar cerca de 20 dias. Conversas em aplicativos como o WhatsApp podem ajudar a elucidar o ocorrido.

Investigadores foram à sede do banco para coletar imagens registradas pelas câmeras de segurança do prédio. Os equipamentos teriam gravado os últimos momentos do diretor, que aparece caminhando por um corredor e, depois, entra numa sala. Dentro do último espaço em que ele esteve, no entanto, não havia câmeras.

Além da perícia, a polícia deve ouvir os vigilantes que estavam de plantão e encontraram o corpo de Sérgio na área externa do prédio. A tragédia envolvendo o diretor do banco chamou a atenção pelo fato de que o setor que era chefiado por ele, a Diretoria de Controles Internos e Integridade (DECOI), ter como atribuição acompanhar denúncias feitas por funcionários da Caixa.

Em virtude disso, a DECOI seria a diretoria responsável por apurar casos como as denúncias de assédio sexual feitas recentemente por servidoras do banco contra o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Após o caso ser noticiado por veículos de imprensa, o gestor do banco estatal deixou o cargo. Ele nega as acusações.

Por: Paulo Moura

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