PM morto em operação deixa dois filhos com espectro autista
Cabo Bruno de Paula Costa tinha 38 anos de
idade e ingressou na corporação em 2014.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o policial morto durante a operação realizada no Complexo do Alemão nesta quinta-feira (21) é o cabo Bruno de Paula Costa. De acordo com a corporação, o PM tinha 38 anos de idade, ingressou na corporação em 2014, era casado e deixou dois filhos com espectro autista.
Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar lamentou a morte do cabo e informou que ele foi ferido quando a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília, na Zona Norte do Rio, “foi atacada por criminosos em retaliação à operação que acontece no Complexo do Alemão”. De acordo com a PM, o policial foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu ao ferimento.
De acordo com o tenente-coronel Ivan Blaz, porta-voz da PM, a operação foi necessária “por conta das ações criminosas que os marginais dessa comunidade vêm desempenhando em diferentes pontos do estado do Rio de Janeiro”. Blaz destacou que traficantes “têm diversificado bastante suas atividades criminosas, atuando também no roubo de carga”.
– [Os criminosos diversificam as atividades] sempre com objetivo estratégico de sustentar a sua política expansionista. E isso também inclui a permanência dos marginais de outros estados que ainda estão escondidos – destacou.
Até 11h desta quinta, quatro pessoas tinham morrido durante a operação: uma moradora, o policial militar e, segundo a polícia, dois suspeitos de envolvimento com o crime. De acordo com a corporação, suspeitos de integrarem o tráfico de drogas no Complexo do Alemão colocaram fogo em barricadas, jogaram óleo na via e atacaram policiais para tentar impedir a circulação no local.
Em razão do confronto na região, unidades de saúde e escolares interromperam o funcionamento na manhã desta quinta. Além disso, a Polícia Militar está realizando uma ação integrada nas comunidades do Juramento e Juramentinho, nos bairros de Vicente de Carvalho e Tomás Coelho, ambos na Zona Norte da capital.
Por: Paulo Moura
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