Polícia Civil: Filipe Ret aproveita fama para fazer live com Anita, promover festa e fornecer droga.
Investigadores ainda afirmam que rapper
“despreza proibições existentes no Brasil”.
Após ser alvo de busca e apreensão nesta terça-feira (19), em inquérito sobre uma suposta distribuição gratuita de cigarros de maconha durante sua festa de aniversário de 37 anos, há cerca de um mês, o rapper Filipe Ret ainda terá uma música sua em parceria com Marcelo D2, nomeada Maconha, investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Veja um trecho da “single” a seguir:
Olha o Colômbia aí, neguin!
Nóis é abençoado
O ritmo é bom e o baseado deixa mais chapado
Acende, passa a goma e rola pro lado
Nóis não é bagunça não, c******
Ganância sem fim deixou o povo revoltado
A casa caiu, tu se f****, seu deputado
Tô bolado! Yeah!
Meu dinheiro é honesto e suado
Fumem maconha
Que mal tem maconha?
Fumem maconha
Aqui tem maconha
Menina dos olhos negros
Cê me faz renascer com esse jeito suave e meigo
Não tô vivo, p****! Eu tô vivendo!
A benção do desassossego
Vem pro seu nêgo
Esqueci em que anos estamos
Milhões em recursos somem, é o mal do homem
Pelas asas do céu eu vou me libertar (filha da p***)!
Yeah!
Só sangue azul do Catete jogando a fumaça pro ar
Tá tudo bom e o pé de planta, bota a bola pra rolar
Eu e o t-Rex junto, nada pode nos parar! (pode nos parar)
Eu já falei e repito: Legalize já! (Legalize já!)
Terror vivaz, terror sagaz, é tudo linha de frente (de frente!)
Quer home-grow? Quer do Colombia? Só vir falar com a gente!
Uns até tentam imitar (oi?)
Te digo que jamais serão (jamais)
Eu tenho beck, isqueiro na mão
Tô pronto pra tacar fogo, então passa
Os investigadores apontam que o cantor “vive no Brasil como se estivesse na Califórnia” e aproveita sua fama “para livremente usar e fornecer drogas”. A referência ao estado norte-americano deve-se ao fato da droga ser legalizada no local.
De acordo com uma reportagem da TV Globo, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ) considera, em outro inquérito, que Ret “despreza proibições existentes no Brasil” e “reforça a falsa ideia de seletividade do sistema”.
A OPERAÇÃO
O cantor estava em Angra dos Reis e foi acordado por policiais civis. Segundo o delegado-adjunto Rodrigo Coelho, Ret “ficou surpreso”, mas “se comportou de forma urbana” ao receber os policiais. O celular dele foi apreendido, e o cantor será autuado por porte de entorpecentes.
Agentes saíram para cumprir no total cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao cantor no RJ, como um estúdio em um prédio no Flamengo, e na casa de shows Vivo Rio.
No edifício do Flamengo, a equipe apreendeu maconha e material para enrolar cigarros. A quantidade não foi informada pela polícia.
Em nota, o Vivo Rio disse que “colaborou e continua colaborando com todo o processo de investigação para este caso”. Ainda que “as imagens do circuito interno de segurança da casa de espetáculos foram cedidas assim que foram solicitadas”, afirma a nota.
FESTA COM MACONHA LIBERADA
A investigação começou no fim de junho, quando o próprio rapper postou em suas redes sociais fotos e vídeos de uma festa no Vivo Rio. No evento, chamado Open Beck (maconha liberada, na tradução livre), no último dia 21, Ret supostamente ofereceu maconha para os convidados.
A polícia pediu as buscas para identificar outros possíveis envolvidos: “Fornecer droga, ainda que gratuitamente, é tráfico”, diz o delegado titular da DRE, delegado Marcus Amim. Com o material apreendido, os agentes darão continuidade ao inquérito para identificar todos os envolvidos no crime em apuração.
Há dias atrás o sujeito levou ao ar pelas redes sociais, um vídeo que ainda está no You Tube, sem que o STF tenha se pronunciado quanto a sua exposição de forma livre atingindo a quem quer que seja, principalmente crianças, onde ele interage com a “cantora” Anita, E fazem apologia, dentre outras besteiras, ao uso liberado de drogas.
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