Suspeito de lançar “bomba” de fezes em ato de Lula é autuado.
Homem deve responder pelo crime de
explosão, previsto no artigo 251 do Código
Penal.
O suspeito de lançar uma garrafa de plástico contendo explosivo e um líquido que cheirava a fezes contra o ato do ex-presidente Lula na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (7), foi autuado pela Polícia Civil pelo crime de explosão, previsto no artigo 251 do Código Penal. O homem foi identificado como André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos.
A infração pela qual o homem foi autuado consiste em “expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena, em caso de condenação, varia entre três a seis anos de prisão, além de multa.
André Stefano foi detido por policiais do 5° Batalhão de Polícia Militar do Rio de Janeiro (BPM). Segundo informações da ocorrência, o homem não tem anotações criminais ou mandado de prisão em aberto.
SOBRE O CASO
Nesta quinta-feira (7), durante um evento pró-Lula na Cinelândia, no Rio de Janeiro, um artefato com fezes humanas explodiu perto do público presente no centro da capital fluminense.
Um explosivo caseiro foi atirado do lado de fora dos tapumes que delimitavam a área destinada aos militantes. Lula ainda não havia subido ao palco. O dispositivo, feito com pavio ligado a uma garrafa PET preenchida com um material similar a fezes humanas, detonou após alguns segundos, espalhando os excrementos perto do público e deixando forte odor.
Segundo a Polícia Militar, um suspeito de arremessar o artefato foi preso. Ninguém ficou ferido. A cerimônia, em formato de comício, também teve a presença de artistas, além de lideranças partidárias que apoiam a pré-candidatura de Lula à Presidência da República.
Participaram do evento a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), o presidente da Alerj e candidato ao Senado André Ceciliano (PT), o deputado federal e candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB) e mais políticos e militantes.
Por: Paulo Moura
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