Musk indica demissões e quer Twitter próximo ao TikTok.

“No momento, os custos são maiores do que a

receita”, declarou.

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Elon Musk Foto: Reprodução / Youtube / TED

O magnata Elon Musk teve uma reunião virtual com funcionários do Twitter nesta quinta-feira (16) e revelou seus planos caso a aquisição de 44 bilhões de dólares (R$ 226 bilhões) venha a ser concretizada.

Segundo o New York Times, Musk havia afirmado anteriormente a investidores que planeja cortar cerca de 900 dos 7 mil funcionários da companhia. O assunto surgiu na reunião de quinta, e Musk não desmentiu o plano.

– No momento, os custos são maiores do que a receita. Essa não é uma situação boa. A empresa precisa ser saudável – assinalou.

Em relação ao plano de receitas, o empresário reforçou a ideia de ter um modelo baseado em anúncios publicitários e assinaturas.

No último mês também surgiram questionamentos sobre o desejo de Musk de manter o modelo da companhia.

Ele, porém, reforçou a necessidade de que os anunciantes sejam de “boa qualidade”. Musk revelou o desejo de atingir 1 bilhão de usuários ativos no serviço, quase cinco vezes a marca atual (229 milhões, segundo o balanço mais recente).

EXEMPLO
Um dos caminhos seria tornar a rede social mais parecida com o TikTok. Segundo o New York Times, Musk elogiou a rede social chinesa por não ser “chata” e manter os usuários “entretidos”.

– Podemos colocar o Twitter no caminho para ser interessante – disse.

Além do TikTok, Musk citou o WeChat, superapp de comunicação da China.

– Não há nada equivalente ao WeChat fora da China. Na China, você basicamente mora no WeChat. Se pudermos recriar isso no Twitter, será um sucesso.

Sobre moderação, o bilionário deu mais pistas.

– As pessoas deveriam poder dizer coisas absurdas dentro da lei, mas esses discursos não deveriam necessariamente ser amplificados – disse.

*AE

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