Dom e Bruno: Pescador escondeu restos mortais a 3 km do crime.
Superintendente da Polícia Federal informou
que corpos foram encontrados em locais de
difícil acesso.
A Polícia Federal (PF) informou que os restos mortais encontrados ao longo desta quarta-feira (15) como parte das buscas pelo jornalista britânico Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Pereira estavam a mais de 3 quilômetros do local onde teria acontecido o crime. A corporação divulgou a informação durante uma entrevista coletiva.
De acordo com a PF, o pescador Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, um dos homens que está detido por envolvimento no crime, confessou ter matado Dom e Bruno, esquartejado os corpos e ateado fogo neles. Foi Amarildo quem informou onde os corpos estavam e acompanhou os agentes até o local na tarde desta quarta.
– Eles [os corpos] serão encaminhados para perícia em Brasília, onde será realizada a identificação. A ideia, em sendo comprovado que eles são relacionados ao Dom e ao Bruno, vamos restituir o mais breve possível à família – disse o superintendente regional da PF no Amazonas, Eduardo Alexandre Fortes.
O superintendente ressaltou que, pelo fato de o local onde os corpos estavam ser um local de difícil acesso, a confissão do crime foi fundamental para que as equipes conseguissem encontrar os restos mortais. Fortes informou que os investigadores levaram mais de duas horas entre Atalaia do Norte e o local indicado por Amarildo.
– Nós não teríamos condições de chegar de forma tão rápida neste local se não fosse essa confissão. É um local de dificílimo acesso – destacou.
Além de Amarildo, o irmão dele, Oseney de Oliveira, conhecido como Dos Santos, também está preso. De acordo com a PF, há ainda um terceiro investigado. O superintendente da Polícia Federal no Amazonas informou que a corporação trabalha com várias linhas de investigação sobre as motivações do crime, mas que elas estão sob sigilo.
Por: Paulo Moura
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