O ex-ministro da Infraestrutura e atual pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que não manteve uma postura ideológica na condução da pasta federal, mas que é “conservador nos costumes e liberal no pensamento econômico”. As declarações foram dadas por ele em uma entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo.

– Sou de centro-direita, conservador nos costumes e liberal no pensamento econômico (…). Defendo a família, sou contra o aborto, contra descriminalização das drogas. Sou bastante conservador, principalmente na defesa da infância, dos costumes e na defesa dos valores da família – afirmou.

Ao ser perguntado sobre o progresso de Fernando Haddad (PT) nas pesquisas de intenção de voto para o governo paulista, Tarcísio afirmou que o petista “não tem muito para onde crescer” e que possui “uma rejeição alta e um voto consolidado”.

– Ele tem muito recall. A última eleição que ele disputou foi de presidente da República. Mas observe que ele não tem muito para onde crescer agora. Já tem um nível de conhecimento alto do eleitorado, uma rejeição alta e um voto consolidado. Haddad não tem muito mais mobilidade – afirmou.

Já sobre o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), o ex-ministro apontou que o tucano deve ter dificuldade para alcançar o segundo turno por causa da forte rejeição que a sigla tem atualmente no estado.

– Vejo muita dificuldade para ele chegar ao segundo turno devido ao desgaste do PSDB em São Paulo. Há um cansaço do eleitor paulista com o PSDB. A gestão dos últimos quatro anos deixou muito a desejar. E falta [ao Rodrigo Garcia] estar colado em um candidato presidencial forte – completou.

Por: Paulo Moura

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