MPF dá 48h para polícia explicar morte em viatura da PRF no SE. Vídeo:

Homem de 38 anos foi morto por asfixia

mecânica após ser colocado dentro de um

veículo com gás.

MPF dá 48h para polícia explicar morte em viatura da PRF no SE Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu abrir uma investigação sobre o caso de um homem que foi morto dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe. O órgão deu um prazo de 48 horas para que Polícia Civil preste informações sobre a ação da PRF.

Além disso, o MPF também pediu esclarecimentos à PRF sobre um procedimento administrativo instaurado sobre o caso.

Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, veio a óbito por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda. Ele foi imobilizado por agentes da PRF e posto dentro do porta-malas de uma viatura com gás. O caso ocorreu na quarta-feira (25) na BR-101, no município de Umbaúba, litoral de Sergipe.

Confiram o vídeo do momento em que a vítima teria sido asfixiada:

Em nota divulgada nesta quinta, a PRF disse que “está comprometida com a apuração inequívoca das circunstâncias relativas à ocorrência no estado, colaborando com as autoridades responsáveis pela investigação”.

BOLSONARO COMENTOU O CASO
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado por jornalistas, no início da tarde desta quinta (26), sobre o caso do homem que foi morto por asfixia na viatura da PRF. Ele contou que ainda iria se inteirar com a instituição.

– Vou me inteirar com a PRF – disse o presidente.

Bolsonaro disse que ainda não poderia dar uma resposta adequada sobre o caso.

– Uma coisa é execução. A outra, eu não sei o que aconteceu. A execução, ninguém admite ninguém executar ninguém. Mas, não sei o que aconteceu para te dar uma resposta adequada – completou.

O presidente aproveitou para citar o caso de dois policiais rodoviários federais mortos a tiros no Ceará por um homem no último dia 18 de maio.

– Eu vi há pouco, há duas semanas, aqueles dois policiais executados por um marginal que estava andando.

Por: Henrique Gimenes

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