Interrompido durante a pandemia de Covid-19, o serviço de alimentação a bordo nos aviões está liberado em voos domésticos no Brasil a partir deste domingo (22). As companhias Gol e Azul anunciaram que já farão a retomada do serviço neste primeiro dia, enquanto a Latam afirmou que voltará a oferecer o atendimento no dia 1° de junho.

A autorização para a volta do serviço de bordo foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em uma reunião realizada no último dia 12 de maio. Na ocasião, a autarquia manteve, porém, a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em aviões e nas áreas restritas de aeroportos.

Ao liberar o serviço de bordo, a Anvisa orientou que as empresas fizessem o atendimento aos passageiros da forma mais breve possível para que o uso de máscaras de proteção facial pelos ocupantes da aeronave não fosse prejudicado significativamente.

– Recomenda, também, que todos os resíduos sólidos gerados pelo serviço de bordo sejam recolhidos o mais breve possível, sendo que especial atenção deve ser dada aos objetos que possam ter tido contato direto ou indireto com a boca do viajante, como copos, pratos, garfos e outros – ressaltou a agência.

O QUE DIZEM AS COMPANHIAS AÉREAS
A Gol Linhas Aéreas relatou que, neste domingo, o atendimento ainda ficará disponível apenas em voos com origem nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos. A partir de 1° de junho, ele será disponibilizado em voos que saem de Brasília e do Rio de Janeiro. A operação estará em todos os voos domésticos a partir de 16 de junho.

A Azul, por sua vez, anunciou que seu serviço de bordo será retomado neste domingo e que seguirá sem custo adicional. A empresa ainda destacou que, recentemente, voltou a oferecer atividades infantis e a possibilidade do uso de chuveiros na área internacional do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

A Latam informou que voltará a oferecer snacks e bebidas gratuitamente em voos domésticos a partir de 1° de junho. A empresa informou que seu plano é operar 542 voos domésticos por dia no mês de junho.

Por: Paulo Moura

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