49% dos seguidores de Biden no Twitter são falsos, diz auditoria.
Constatação foi feita com base na análise de vários
fatores, incluindo problemas de localização, imagens
de perfil padrão e novos usuários.
Uma ferramenta de auditoria fornecida pela empresa de software SparkToro apontou que quase a metade dos 22,2 milhões de seguidores do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Twitter são contas falsas. A informação foi divulgada pelo site norte-americano Newsweek.
De acordo com o veículo, a ferramenta indicou que 49,3% das contas que seguem a conta oficial do Twitter @POTUS são “seguidores falsos”. A constatação foi feita com base na análise de vários fatores, incluindo problemas de localização, imagens de perfil padrão e novos usuários.
A SparkToro define como seguidores falsos “contas inacessíveis e que não visualizaram os tuítes do perfil que seguem (seja porque são spam, bots, propaganda, ou porque não estão mais ativos no Twitter)”. As questões envolvendo os perfis falsos na rede social viraram o centro das discussões após o CEO da Tesla, Elon Musk, que está envolvido em um processo para comprar a plataforma, se mostrar preocupado com a quantidade real de contas falsas.
Na última sexta-feira (13), o bilionário afirmou que seu acordo de 44 bilhões de dólares (R$ 217 bilhões) para a aquisição do Twitter estava “temporariamente suspenso”. Em uma postagem na rede social, Musk afirmou que o acerto estava pausado por causa de detalhes a respeito do percentual de contas falsas na plataforma.
– O acordo [para a compra] do Twitter está temporariamente suspenso por pendências em detalhes que sustentem os cálculos de que contas falsas [do Twitter] de fato representem menos de 5% dos usuários – escreveu ele, na ocasião.
Nesta terça-feira (17), o CEO da Tesla reforçou que seu acordo para comprar a empresa de mídia social não poderá seguir enquanto os problemas com contas falsas não sejam resolvidos. De acordo com Musk, ao menos 20% dos perfis do Twitter seriam falsos/spam. O número é quatro vezes maior do que o apresentado pela plataforma, que é de aproximadamente 5%.
Por: Paulo Moura
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