Wimbledon não exigirá vacina e abre portas para Djokovic.

Informação foi divulgada nesta terça-feira,

durante uma entrevista coletiva.

Novak Djokovic Foto: EFE/EPA/ANDREJ CUKIC

A organização do torneio de Wimbledon não exigirá a vacinação contra a Covid-19 dos participantes. A decisão abrirá caminho para a presença do tenista sérvio Novak Djokovic, atual líder do ranking mundial da ATP, a Associação de Tenistas Profissionais.

Novak, que só participou de três competições na temporada, por não ter sido inoculado com um dos imunizantes desenvolvidos para combater o novo coronavírus, poderá defender o título que conquistou em 2021, pela sexta vez, ao derrotar o italiano Matteo Berrettini.

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (26), a organização indicou que o torneio estará livre de restrições impostas pela Covid-19. Os responsáveis pelo torneio confirmaram ainda que tenistas da Rússia e de Belarus não poderão jogar a competição.

– Acreditamos que tomamos a decisão mais responsável dadas as circunstâncias. Não há outra alternativa viável – apontou Ian Hewitt, presidente do All England Club.

O All England Club sedia o torneio de Wimbledon.

A edição de 2022 do Grand Slam disputado na grama será a primeira a não contar com o tradicional Middle Sunday, dia de descanso para os vizinhos do bairro de Merton e para os jogadores.

Com essa medida, não acontecerá mais na segunda-feira todos os jogos de oitavas de final, que serão espalhados por dois dias.

Além disso, Wimbledon se juntará aos demais torneios de Grand Slam, com a introdução de um desempate em dez pontos, quando ocorrer placar de 6-6 no terceiro set, em vez de um “tie break” normal, que era jogado quando se alcançava o 12-12.

*EFE

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