Em 2018, Moraes defendeu indulto de Temer que beneficiou condenados por corrupção.
“O indulto é um ato privativo do presidente da
República”, disse o magistrado na época.
Em 2018, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes defendeu indulto assinado pelo então presidente Michel Temer (MDB) em 2017, que gerou polêmica por beneficiar condenados pela Operação Lava Jato e pelo crime de colarinho branco.
Em seu voto a favor, Moraes declarou que o indulto presidencial “é ato de clemência constitucional e privativo do presidente da República”.
– Podemos gostar ou não, assim como vários parlamentares também não gostam quando o STF declara inconstitucionalidade de leis ou emendas, mas existe – sustentou o magistrado.
Na época, o decreto de Temer ignorou solicitação da força-tarefa e recomendação das câmaras criminais do Ministério Público Federal que pediam, entre outros pontos, que os condenados por crimes contra a administração pública – como corrupção – não fossem agraciados pelo indulto.
Nesta quinta-feira (21), ao assinar um decreto que concede indulto ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), o presidente Jair Bolsonaro usou da mesma prerrogativa usada por Moraes há quatros anos.
Por: Monique Mello
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