Eduardo Bolsonaro se defende sobre “ataque a Miriam Leitão”.
Deputado publicou um vídeo em suas redes
sociais falando sobre o governo militar.
Nesta segunda-feira (4), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um vídeo em suas redes sociais para rebater as críticas que recebeu após uma publicação contra a jornalista Miriam Leitão. De acordo com ele, seus críticos não estão preocupados com um “combate ao discurso de ódio” porque não ficam indignados com certas publicações na imprensa contra o presidente Jair Bolsonaro.
– Eles estão apenas preocupados em sair posando de vítima. Tentar colocar em mim a pecha de torturador, de ser uma pessoa extremista – afirmou.
Na sequência, ele falou sobre a questão de Miriam Leitão, que disse ter sido torturada no governo militar com uma cobra.
– Sobre essa questão da cobra, tem apenas a palavra da Miriam Leitão dizendo que isso ocorreu – pontuou.
Eduardo também comentou sobre episódios de violência ocorridos nos anos 1960 e 1970.
– Agora se nós formos olhar os fatos daquele período histórico dos anos 60 ou 70, queria saber onde está a indignação do pessoal me acusando de torturador extremista quando explodiram a cabeça de um almirante e mataram o jornalista Régis com uma bomba no aeroporto de Guararapes – ressaltou.
Para o parlamentar, foi por causa da violência que os militares decidiram permanecer no poder.
– E foi só após esse episódios que começou a luta armada. E os militares não puderam, diante de um cenário de instabilidade, devolver o poder aos civis – apontou.