Para Miriam Leitão, não aumentar preço dos combustíveis piora injustiça social

Jornalista comentou a crise global durante o noticiário

Bom Dia Brasil.

Para Miriam Leitão, não aumentar preço dos combustíveis piora injustiça social
Jornalista Miriam Leitão Foto: Reprodução / TV Globo

Em comentário no Bom Dia Brasil, nessa terça-feira (8), a jornalista Miriam Leitão sugeriu que a falta de aumento no valor dos combustíveis durante a atual crise pode gerar mais injustiça e desigualdade social. Para ela, apesar de a medida beneficiar os pobres, seria muito mais vantajosa para os ricos, que possuem carros mais luxuosos e usam mais combustível.

– Eu sei que você deve estar pensando “está um sufoco pagar o preço da gasolina”. No resto do mundo, tem subido toda semana, tá? Aqui no Brasil, tem muito tempo sem subir o preço dos combustíveis. E isso, que pode ajudar a pessoa que está no sufoco para encher o tanque, também beneficia muito rico que tem carrão e que usa muito mais combustível. E isso aumenta a injustiça – avaliou ela.

Durante seu comentário, Miriam analisou possíveis soluções para a crise dos combustíveis e pontuou que aquelas que parecem mais fáceis trariam efeitos colaterais. Segundo a comunicadora, no caso do congelamento de preços, haveria um crescimento no prejuízo da Petrobras.

– O governo fala em congelar o preço da Petrobras. Se fizer isso, 30% dos combustíveis que o Brasil recebe vem de empresas que não são a Petrobras, são importadores independentes. Aí eles vão parar de importar. Aí a Petrobras vai ter que sair correndo para importar mais, aumentando o prejuízo da Petrobras – considerou.

A jornalista avaliou ainda outro cenário, em que o governo compensaria a Petrobras e as empresas importadoras para manter o preço congelado.

– Quanto custa isso? Custa R$ 12 bilhões por mês. Se durar seis meses, por exemplo, mais de R$ 70 bilhões. Todas as soluções custam caro. (…) Só tem solução difícil para esse problema. Em geral, as soluções que parecem fáceis estão erradas – defendeu.

PLENO.NEWS

ranoticias.com

Deixe uma resposta