Após invasão à Ucrânia, preços do gás já subiram 25% na Europa

Alemanha pretende construir dois terminais para

reduzir a dependência do gás da Rússia.

Preços do gás já subiram 25% na Europa Foto: EPA/JOEL KARPPANEN

Desde o início da invasão da Ucrânia, por parte da Rússia, os preços do gás natural liquefeito (GNL) já avançaram quase 25% em toda a Europa. De acordo com o site Investing.com, os preços do contrato estavam em 89 euros por megawhatt-hora (MWh), na última quarta-feira (23), e chegaram a 111 euros o MWH nesta terça-feira (1º).

O ataque da Rússia à Ucrânia ocorreu na madrugada do dia 24 de fevereiro. O anúncio da “operação militar no leste da Ucrânia” foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso transmitido na televisão. De acordo com ele, o objetivo era “proteger as pessoas que são submetidas a abusos, genocídio de Kiev durante oito anos”, e, para isso, buscaria “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia e levar à Justiça aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra pessoas pacíficas, incluindo cidadãos russos”.

Diante das incertezas em meio à guerra, o chanceler alemão Olaf Scholz chegou a dizer que seu país iria construir dois terminais de GNL para reduzir a independência do gás vindo da Rússia. De acordo com ele, a construção seria feita o “mais rápido possível”.

De acordo com a Agência Internacional de Energia, os maiores fornecedores de GNL para a Europa são os Estados Unidos, com 26%, o Catar, com 24% e a Rússia, com 20%.

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