Após os EUA, Itália também pede que cidadãos deixem a Rússia

Recomendação considera possíveis restrições de voos

da Rússia nas próximas horas.

Itália pediu que seus cidadãos deixem a Rússia Foto: Pixabay

O governo da Itália aconselhou seus cidadãos a deixarem a Rússia o mais rápido possível devido à suspensão do tráfego aéreo entre aquele país e os da União Europeia (UE), e “considerando possíveis restrições adicionais nas próximas horas”.

– É fortemente recomendado aos compatriotas presentes no país em caráter temporário (turistas, estudantes, pessoas em viagens de negócios e afins) que se organizem prontamente para retornar à Itália por meios comerciais ainda disponíveis – afirmou o Ministério das Relações Exteriores italiano em seu site.

A recomendação destaca que “os voos com escalas em Istambul, Doha, Abu Dhabi e Dubai ainda estão ativos” e que, “para chegar ao espaço Schengen por terra, estão disponíveis ônibus a partir de São Petersburgo (…) para Tallin, na Estônia”.

O espaço Schengen, citado no comunicado, é uma convenção entre diversos países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários. Atualmente, a lista inclui um total de 26 nações, sendo 22 da União Europeia e quatro de fora do bloco.

No domingo (27), a Itália anunciou que havia decidido fechar seu espaço aéreo à Rússia como parte do processo de sanções destinadas a isolar economicamente Moscou por causa de sua invasão à Ucrânia, bem como aprovar o desembolso imediato de 110 milhões de euros (R$ 635 milhões) para ajudar o governo ucraniano.

EUA TAMBÉM PEDE SAÍDA DE CIDADÃOS DA RÚSSIA
No domingo, o governo dos Estados Unidos também alertou a seus cidadãos que estão na Rússia a considerar uma “saída imediata” do país. O anúncio foi feito por meio um comunicado da Embaixada dos Estados Unidos na Federação Russa.

– Um número crescente de companhias aéreas está cancelando voos para a Rússia, e vários países fecharam seu espaço aéreo para companhias aéreas russas. Os cidadãos dos EUA devem considerar a saída imediata da Rússia por meio de opções comerciais ainda disponíveis – diz o texto.

*Com informações EFE

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