EUA anunciam acordo com Japão para eliminar tarifas sobre aço impostas por Trump

Em comunicado, o governo disse que o “acordo é outro exemplo do foco do presidente Joe Biden em fortalecer as relações com nossos aliados e parceiros vitais e trabalhar com eles para lidar com práticas injustas de países como a China”

EUA anunciam acordo com Japão para eliminar tarifas sobre aço impostas por Trump

Ogoverno dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira um acordo para a retirada de tarifas do aço importado do Japão, revertendo uma medida da administração do ex-presidente Donald Trump. Em comunicado, o governo disse que o “acordo é outro exemplo do foco do presidente Joe Biden em fortalecer as relações com nossos aliados e parceiros vitais e trabalhar com eles para lidar com práticas injustas de países como a China”.

Segundo a representante de Comércio americana Katherine Kai, o acordo, combinado com a resolução semelhante no ano passado para a União Europeia, “nos ajudará a trabalhar em conjunto com o Japão para combater as ações anticompetitivas e não comerciais da China no setor siderúrgico, enquanto nos ajuda a alcançar a ambiciosa agenda climática global do presidente Biden”.

A representante indicou ainda que o acordo “defenderá oportunidades para uma indústria americana vital, nossos trabalhadores e suas famílias, enquanto trabalhamos para entregar políticas comerciais que possam desbloquear prosperidade e crescimento econômico de base ampla”.

A Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, afirmou que o acerto “fortalecerá a indústria siderúrgica americana e garantirá que sua força de trabalho permaneça competitiva, além de fornecer mais acesso a aço mais barato e abordar um grande problema entre os EUA e o Japão, um de nossos aliados mais importantes”.

Como resultado, Washington suspenderá a taxa de 25% sobre as importações de aço do Japão até um certo limite, com qualquer coisa além disso ainda sendo sujeito a cobranças adicionais. A solução reflete o acordo que os EUA fizeram com a União Europeia em outubro, que encerrou medidas punitivas em até US$ 10 bilhões em bens um do outro.

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