Marinha da Rússia anuncia que irá realizar manobra marítima com todas as suas frotas

Exercícios militares serão realizados ainda em janeiro, seguido também

no próximo mês de fevereiro.

Rússia retoma atividades navais no Mar Mediterrâneo - Correio do Brasil

Foto: arquivo Correio do Brasil
 
O país de Wladmir Putin, a Rússia, divulgou nesta quinta-feira (20), que suas forças navais irão realizar uma grande manobra de exercícios que irá  envolver todas as suas frotas navais neste mês e no próximo, do Pacífico ao Atlântico. Esta vai ser a maior demonstração de força em uma onda de atividade militar durante um impasse com o Ocidente.

Os exercícios irão ocorrer nos mares adjacentes à Rússia e também incluirão manobras no Mediterrâneo, Mar do Norte, Mar de Okhotsk, nordeste do Oceano Atlântico e o Pacífico.

Eles vão contar com 140 navios de guerra e embarcações de apoio, 60 aviões, 1.000 unidades de equipamento militar e cerca de 10.000 militares, disse o Ministério da Defesa em comunicado.

Movimentos militares russos estão sendo observados de perto à medida que um aumento de soldados perto da Ucrânia e uma série de retórica agressiva têm abalado o Ocidente e provocado temores de uma guerra iminente. Moscou nega veementemente qualquer plano de invasão da Ucrânia.

Em um vídeo postado no Facebook, o ministério mostrou o mais novo submarino diesel-elétrico da Frota do Pacífico testando um míssil de cruzeiro Kalibr em um alvo terrestre de uma posição submarina no Mar do Japão.

O míssil atingiu um alvo costeiro na região de Khabarovsk, no extremo leste da Rússia, a uma distância de mais de 1.000 km.

A tensão existente no momento, se refere ao fato da OTAM estar nos arredores da Ucrânia, existindo a possibilidade de ali instalar uma base militar, o que possibilitaria um ataque dos americanos aos russos. O mesmo se deu anos atrás, quando os americanos proibiram que os russos se instalassem em Cuba, o que na época, permitiria que os russos, em plena Guerra Fria, atacassem os EUA em uma base no país de Fidel Castro.

Fonte: REUTERS MOSCOU

EBC

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