Espanha envia navios de guerra para defender Ucrânia da Rússia
Ajuda se unirá às forças marinhas da Otan no Mar
Negro, diante da escalada de tensão na região.
Thamirys Andrade
A ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, informou nessa quinta-feira (20) que, diante da escalada da tensão na fronteira ucraniana, a Espanha decidiu enviar navios de guerra para o Mediterrâneo e o Mar Negro, a fim de cooperar com as forças marinhas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
– A Rússia não pode dizer a nenhum país o que fazer, então a Otan protegerá e defenderá a soberania de qualquer país que possa ou queira ingressar na Otan – declarou Margarita em coletiva de imprensa.
Segundo ela, um caça-minas já foi enviado e uma fragata seguirá até a região em três dias. Robles destacou que a vontade do país era que os problemas fossem solucionados por vias “exclusivamente diplomáticas”, mas o aumento da presença de militares russos na fronteira da Ucrânia demandaram outra resposta.
Atualmente, a Rússia nega ter a intenção de invadir o país vizinho, mas concentrou dezenas de milhares de soldados russos nas fronteiras com a Ucrânia.
Nesta sexta-feira (21), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, alertou que, caso a Rússia opte pelo conflito, em vez de pela diplomacia, sofrerá “sérias consequências e condenação internacional”.
– Ouvimos [Lavrov] repetir que eles [os russos] não têm intenção de invadir a Ucrânia, mas há coisas que todos nós vemos; então, eu lhe disse que, para convencer o mundo, poderiam chamar de volta os militares que colocaram na fronteira e permanecer comprometidos com a via diplomática – disse Blinken, em coletiva.
A Rússia, por sua vez, acredita que sua relação com os Estados Unidos e a Otan atingiu um ponto “perigoso e crítico”.
– A atividade agressiva da Otan no “flanco oriental”, as ações hostis contra nosso país, incluindo exercícios não programados, proximidade e manobras perigosas de navios de guerra e aviões de guerra, desenvolvimento militar do território ucraniano, são absolutamente inaceitáveis – disse o Ministério das Relações Exteriores russo.
Por: Thamirys Andrade
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