Para delegada, filho de Flordelis não gostava de sexo entre todos
Julgamento de dois filhos da ex-deputada
teve início nesta terça-feira.
Teve início nesta terça-feira (23) o julgamento de dois filhos da ex-deputada federal Flordelis dos Santos Souza, em função da morte do pastor Anderson do Carmo, marido da ex-parlamentar.
De acordo com informações do Estadão, Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos, e Lucas Cézar dos Santos de Souza, de 20 anos, respondem por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, usando meio cruel e sem dar chance de defesa à vítima. Eles serão submetidos ao Tribunal do Júri de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde o crime ocorreu, em 2019.
A primeira pessoa a depor, nesta terça-feira, foi a delegada Bárbara Lomba, que atuou no caso do assassinato. Segundo o jornal Extra, Bárbara disse que os dois irmãos não articularam o crime sozinhos.
— Eles eram peças manobradas. Nós víamos que não eram eles que tinham pensado no homicídio, planejado o homicídio sozinhos. Eles sofriam influência, e por isso teve o pedido para que eles ficassem presos na delegacia durante o período de prisão temporária. O Anderson virou marido da Flordelis, mas não era exclusivamente com ele que ela se relacionava. E ele (Anderson) também não. Era uma relação aberta ali. O Flávio nunca entregou o envolvimento da Flordelis no crime. Mas chegou a falar informalmente que ele pode ter sido usado, manipulado para cometer o crime. Falou da Simone – declarou a delegada.
Ela apontou ainda que havia diferenciação de tratamento entre os filhos.
— Embora vários filhos tenham sido adotados, havia tratamentos diferenciados, como separação de comida, alimentação diferente, locais onde ficavam na casa. Me parece que o pastor teve visão quase que empresarial de tudo isso. Ele viu que a Flordelis seria um personagem interessante para ganhar dinheiro. Essa coisa da adoção é uma coisa que vende. Ele (Anderson) não tinha uma relação afetiva com ninguém, era muito rígido.
Outras dez pessoas, incluindo Flordelis, também respondem pelo assassinato de Andersom. Mas o julgamento delas ainda não foi marcado.
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