Capacitação a agentes de Saúde sobre o fluxo de atendimento às mulheres vítimas de violência em São Francisco de Itabapoana.

Capacitação a agentes de Saúde sobre o fluxo de atendimento às mulheres vítimas de violência

Agentes comunitárias de Saúde de São Francisco de Itabapoana (SFI) realizaram um curso de capacitação sobre o Fluxo de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência, uma parceria das secretarias de Saúde e Trabalho e Desenvolvimento Humano de São Francisco de Itabapoana (SFI). A ação ocorreu nesta terça-feira (23), na Câmara Municipal. 
Durante o evento, a prefeita Francimara Barbosa Lemos ressaltou a importância das mulheres do município terem voz e poderem usá-la. “Através deste curso, vocês poderão nos ajudar a conter a violência contra a mulher. Sinto-me feliz em ver duas secretarias de suma importância, Trabalho e Desenvolvimento Humano e de Saúde, unidas nesta parceria. Tenho orgulho de ser a primeira mulher eleita e reeleita de SFI e de poder estar à frente de um Governo que contribui para que tenhamos tantas políticas públicas para as mulheres do município”, revelou a prefeita.    
 
Uma das convidadas, a cabo Aline, da Patrulha Maria da Penha — Guardiões da Vida — do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM/Campos), destacou que os profissionais da Saúde também são agentes de combate à violência doméstica. “Tenham sempre olhos e ouvidos abertos e principalmente o coração para estas vítimas, além de bastante sensibilidade. As mulheres se sentem mais à vontade para falar sobre este assunto com outra mulher. Parabenizo a prefeita Francimara pela iniciativa de capacitar as agentes de Saúde. Isso é digno de aplausos! Que todos os outros municípios possam copiar e fazer igual”. 
 
Já o secretário de Saúde, Sebastião Campista, fez um pedido às agentes. “Que todas fiquem muito atentas ao que vai ser passado, sobretudo através das profissionais da SMTDH, que são especialistas e têm experiência neste tipo de acolhimento. Não basta apenas atender e acolher as mulheres em situação de violência, quer seja física ou psicológica. Além disso, é necessário dar um encaminhamento através da notificação compulsória, que é obrigatória”. A produção de dados estatísticos e de estudos qualitativos permite nortear o planejamento das políticas públicas para a prevenção e erradicação da violência contra a mulher.  
 
Durante o curso, houve duas palestras: Priscila Kelly Pedrosa Corrêa, advogada do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), falou sobre o tema “Atuação do Creas e o fluxo de atendimento a mulher em situação de violência no município”; e Rachel Gonçalves Maciel, coordenadora do Centro Epidemiológico, abordou o tema “Fluxo de atendimento às mulheres vítimas de violência em SFI”.
 
Estiveram presentes ainda ao evento o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Humano, Fagner Azeredo; a subsecretária de Saúde, Thayna Siqueira; secretários, subsecretários, chefes de departamentos e assessores da prefeitura; representantes da Guarda Civil Municipal (GCM) e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), além dos vereadores Milsinho Mota, líder do Governo no Legislativo, Alexandre Barrão, Renato Roxinho e Ralphinho do Aipim.
 
ASCOM/SFI
RANOTÍCIAS

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