Terça Livre pede que STF derrube decisão que desativou suas redes

Determinação partiu do ministro Alexandre de

Moraes.

Allan dos Santos anunciou fim das atividades do Terça Livre na última semana Foto: Reprodução

O canal Terça Livre, do jornalista Allan dos Santos, entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a suspensão da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio das contas bancárias vinculadas ao canal, bem como a exclusão de todas as contas e perfis em plataformas e redes sociais, como YouTube, Instagram, Facebook e Twitter.

Na mesma decisão em que ordenou a prisão preventiva e a extradição de Allan, Moraes também mandou bloquear as contas bancárias do jornalista e suspender suas redes sociais – incluindo a desmonetização de seus canais. O ministro ainda atendeu a um pedido da Polícia Federal para quebrar os sigilos bancário, fiscal e telemático de Allan, desde janeiro do ano passado.

A defesa do jornalista argumentou que o bloqueio das contas bancárias e a exclusão dos canais e redes sociais força o fim de um projeto que emprega mais de 50 pessoas.

– Não existe qualquer monetização do conteúdo na plataforma dos afiliados à BBTV. É o Google, proprietário do YouTube, quem paga o criador do conteúdo por meio de anúncios, doações marcadas como superchat ou pela assinatura do Clube de Membros. Como se depreende dos excertos, a tese de monetização para “lavagem de dinheiro ou sonegação” novamente é conduta que precisa ser apurada, não tendo demonstrado minimamente algum conhecimento sobre a empresa BBTV e os serviços por ela prestados de forma a justificar a suspeição aventada de lavagem de dinheiro e sonegação – sustentou.

Ainda segundo o canal, “a decisão também não aponta os integrantes da suposta organização criminosa que configure pluralidade de pessoas reunidas de forma estruturada e com divisão de tarefas”.

Por Gabriela Doria

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