Guedes enviará esclarecimentos ao STF e à PGR sobre offshore

Assessoria do ministro anunciou que o fará de

forma voluntária. 

Ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: EDU ANDRADE/Ascom/ME

A defesa do ministro da Economia, Paulo Guedes, irá apresentar esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as acusações de que o ministro teria agido no governo federal em benefício de sua empresa offshore, Dreadnoughts International Group.

De acordo com os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, em texto enviado pela assessoria de imprensa do Ministério da Economia, Guedes se afastou da gestão da empresa um mês antes de assumir a pasta. Eles afirmam ainda que os documentos comprovarão que não houve nenhuma remessa ou retirada de valores para a companhia desde que o ministro tomou posse do cargo.

O texto reforça ainda a afirmação de Guedes de que declarou às autoridades competentes a existência da empresa. De acordo com a nota, as acusações de que o economista tenha usado do cargo para aumentar sua fortuna pessoal são “ilações e mentiras”.

Nesta quarta-feira (6), a Câmara dos Deputados aprovou a convocação do ministro em sessão do plenário para explicar suas contas offshore. A convocação foi feita uma dia depois do anúncio de que o esclarecimento seria prestado de forma voluntária à PGR e ao STF.

De acordo com o Código de Conduta da Alta Administração Federal, instituído em 2000, funcionários do alto escalão são proibidos de manter aplicações financeiras, no Brasil ou no exterior, passíveis de serem afetadas por políticas governamentais das quais “a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função”.

A defesa de Paulo Guedes informou que irá juntar todos os documentos necessários para demonstrar que não violou o Código de Conduta da Alta Administração Federal nem a Lei de Conflitos de Interesses.

Por: Pierre Borges 

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