Lava do vulcão Cumbre Vieja toca o mar; situação pode ser perigosa

Gases tóxicos e ‘projéteis’ podem ser liberados

a partir do encontro; governo da Espanha

promete dinheiro para ajudar os desalojados.

 
Não há registros de mortos ou feridos por causa da erupção, mas 600 construções foram destruídas/Ángel Medina G. / EFE

A lava da erupção do vulcão Cumbre Vieja, localizado nas Ilhas Canárias, território da Espanha no Oceano Atlântico, tocou o mar nesta terça-feira, 28. A erupção começou no domingo, 19, e deixou um rastro de destruição na ilha de La Palma, o que pode se agravar com a encontro com a água do mar: a situação pode causar ondas de água fervente e criar “projéteis” com o material solidificado, além de liberar gases tóxicos carregados com ácido clorídrico. Por causa disso, a navegação no local foi alterada, com mudanças na zona de exclusão marítima.

De acordo com a Defesa Civil espanhola, ninguém morreu ou se feriu até o momento. No entanto, mais de 600 construções, além de 20km de estradas e ruas foram atingidas pela lava. O governo espanhol declarou a área da vulcão como uma ‘zona de catástrofe’ e irá destinar o país vai destinar 10,5 milhões de euros (R$ 66,5 milhões) para medidas urgentes de moradia e ajuda aos desalojados. O Instituto Nacional Geográfico da Espanha emitiu um alerta para novas explosões mesmo após o vulcão diminuir a atividade na segunda-feira, 27, e disse que reforçou a presença na ilha. Segundo o órgão, a nuvem de cinzas atingiu sete mil metros de altura.

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