Operação ‘Maria da Penha’ do Ministério da Justiça prende 14 mil em um mês

Ao todo, 127.014 mulheres foram atendidas nos 26 estados e no Distrito Federal, informou a pasta chefiada por Anderson Torres.

Operação 'Maria da Penha' do Ministério da Justiça prende 14 mil em um mês

Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Operação Maria da Penha prendeu 14 mil pessoas por violência doméstica, descumprimento de medidas protetivas e demais crimes contra a mulher entre os dias 20 de agosto e 20 de setembro. Ao todo, 127.014 mulheres foram atendidas nos 26 estados e no Distrito Federal, informou a pasta chefiada por Anderson Torres.

A ofensiva contou com a participação de 108 mil agentes de segurança pública, que realizaram cerca de 35 mil diligências, abriram 37 mil inquéritos, acompanharam 40 mil medidas protetivas de urgência e ainda prestaram apoio a oficiais de Justiça em 349 casos de intimação de tais medidas.

Os números da Operação Maria da Penha foram disponibilizados pelo MJSP na sexta-feira, 24. A pasta informou que participaram da operação as Polícias Militares e Civis, com envolvimento do Ministério Público e Poder Judiciário.

A operação também teve participação das Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal; do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares do Brasil (CNCG); do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC); do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Ainda de acordo com a pasta chefiada por Torres, os resultados obtidos com a operação ainda estão ligados aos serviços prestados pelo Disque 100 e Ligue 180, que recebem denúncias de violações de direitos humanos e violência contra a mulher e repassam as informações para as forças policiais para efetiva investigação.

“A operação foi planejada para reforçar o atendimento às mulheres, possibilitando acesso facilitado aos casos de urgência e intensificando o acompanhamento de mulheres assistidas pelos programas de prevenção à violência doméstica e familiar, além de coletar dados para fomentar políticas públicas voltadas ao tema”, registrou o MJSP em nota.

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