Atos pró-impeachment têm baixa adesão e viram piada entre aliados do governo. Vídeo.
Manifestações aconteceram neste domingo,
12, em ao menos seis capitais brasileiras e não
tiveram incidentes.
As manifestações em defesa do impeachment do presidente Jair Bolsonaro foram marcadas pela baixa adesão do público. Os atos foram organizados pelos grupos de centro-direita Movimento Brasil Livre (MBL), Vem pra Rua e Livres, e os protestos foram realizados em seis capitais brasileiras. A baixa adesão às manifestações repercutiu nas redes sociais e virou motivo de piada entre políticos. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, usou as redes sociais para ironizar a falta de pessoas nos protestos, apoiados pelo ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Pode ir para a manifestação que o distanciamento social está sendo totalmente respeitado”, disse. O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, publicou um vídeo rindo das manifestações, enquanto o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, escreveu: “Resumo da manifestação pré-réveillon ‘todos de branco’ hoje na Paulista: meia dúzia de gatos pingados”.
A deputada federal Bia Kicis disse que a praia de Copacabana, onde ocorreu o ato no Rio de Janeiro, estava “mais vazia do que em um domingo qualquer de Sol”. O deputado Major Vitor Hugo satirizou dizendo que os eventos “eram em home office” e agradeceu à oposição por deixar o “domingo mais engraçado”. Já o deputado federal Coronel Tadeu gravou um vídeo em que aparece dizendo sobre a falta de representatividade da esquerda. “Os partidos de oposição não possuem mais representatividade. Por conta corrupção, por tanta coisa errada que fizeram no passado, quando estiveram no poder, as ruas estão completamente vazias de apoiadores. Por outro lado, a tão sonhada terceira via também não anda, isso é falta de credibilidade.” Por sua vez, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, postou fotos dos protestos com poucas pessoas e satirizou com a frase: “Cuidado! Cenas fortes”. O senador Fernando Collor de Mello escreveu que “tinham mais vendedores ambulantes do que manifestantes”.
Por: Jovem Pan
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