Polícia aponta ajuda de moradores a criminosos em ataques a bancos em Araçatuba

Corporação estima que de 30 a 50 criminosos

participaram do assalto a bancos na cidade;

corpo de suposto membro do grupo foi

encontrado nesta quarta-feira, 1º, na cidade

de Sumaré.

 
Investigações prosseguem sob comando da Polícia Federal; policiais civis e militares mantêm buscas na região/Reprodução/Rádio Jovem Pan

Um homem de 47 anos foi encontrado morto nesta quarta-feira, 1º, em um terreno na cidade de Sumaré, no interior de São Paulo. O corpo estava com um colete à prova de balas, carregava estojo de munição de fuzil e R$ 800 em dinheiro contaminado com tinta e sangue. A suspeita é ele integrava a quadrilha que atacou três bancos e provocou terror nas ruas de Araçatuba. Até o momento, pelos menos cinco suspeitos estão presos. O Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar desarmou inúmeras bombas. Somente na terça-feira, no bairro Água Branca, uma área de aterro sanitário, foram detonados 97 artefatos explosivos restantes. Outros explosivos também foram encontrados na cidade e em municípios vizinhos, como explica o capitão Alexandre Tropaldi. “Noventa e sete artefatos no total e mais 70 cartuchos de emulsão. Dezenove foram encontrados no município de Bilac, na área rural. Haviam outros artefatos lá, inclusive tinham armadilhas nos veículos. Os policiais fizeram isolamento até a chegada do esquadrão antibomba”, afirma.

“A gente trabalha com número estimado de envolvidos de 30 a 50 criminosos. Eles vieram fortemente armados, com armas curtas, explosivos. Eles contaram com pessoas do município, que moram nas proximidades, zona rural. Não posso precisar o tempo real que eles levaram, mas como foi um plano muito bem articulado, com certezas eles tiveram meses de preparo para poder acionar esse plano criminoso”, disse. As investigações prosseguem sob comando da Polícia Federal. Policiais civis e militares mantêm buscas na região com cerca de 380 agentes. As atividades contam, inclusive, com apoio de um dos helicópteros da PM de São Paulo.

Por: Jovem Pan

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