Atos em Brasília e disputa judicial por protesto em SP acirram clima para manifestações do 7 de Setembro

Indígenas ateiam fogo em ‘caixões’ na

Esplanada dos Ministérios em protesto contra

marco temporal; governo do Estado de São

Paulo quer evitar que manifestações

antagônicas aconteçam no mesmo local.

Protestos favoráveis ao presidente Bolsonaro foram convocados para a Avenida Paulista no dia 7 de setembro/ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Os protestos feitos por grupos indígenas na capital federal prosseguem pelo quarto dia seguido. Eles são contrários ao marco temporal para demarcação de terras. Os manifestantes atearam fogo em um “caixão” feito de papelão, em frente ao Palácio do Planalto, na praça dos Três Poderes. O caixão tinha frases como “marco temporal, não”, “fora garimpo”, “fora grileiros” e “condenação ao genocida”. A fumaça era vista de longe. Os bombeiros foram acionados para apagar as chamas. Até mesmo o presidente Jair Bolsonaro postou vídeo em suas redes sociais com imagens do ato, com ponto de observação no Planalto. No post, Bolsonaro escreveu: “Este tipo de gente quer voltar ao poder com ajuda daqueles que censuram, prendem e atacam os defensores da liberdade e da constituição federal.”

*Com informações do repórter Fernando Martins

Por: Jovem Pan

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