Crise na saúde de Campos vem sendo omitida pela prefeitura e nem combustível tem
Divulgação
Pacientes com graves problemas renais, moradores de
Campos, não estão conseguindo fazer hemodiálise
porque ambulâncias da cidade não têm combustível
para transportá-los.
Pacientes que sofrem com sérios problemas renais crônicos, não estão conseguindo fazer a tão necessária hemodiálise, porque simplesmente, o setor de transporte da Secretaria de Saúde, não está tendo gasolina para abastecer as ambulâncias da Prefeitura de Campos.
Um documento emitido pela Secretaria de Saúde para a Secretaria de Administração e Recursos Humanos que pode ser visto na internet, está circulando pelas redes sociais, e nele, se pode ter noção do desespero existente por parte de pessoas responsáveis e que de fato se preocupam com a saúde pública, sem que a usem para fazer politicagem, onde pedem urgência na liberarão de recursos para abastecerem as ambulâncias que não estão tendo combustível para atenderem os pacientes contribuintes.
Para se entender ainda mais a gravidade da situação, uma paciente – que está acamada – diz que, não bastasse a falta de remédio na farmácia municipal, agora eles são obrigados a conviver com a falta de ambulâncias que estão paradas por falta de combustível.
“Eu venho fazer um apelo, por favor, autoridades, pense na gente! Estamos sem transporte para fazer o tratamento. Sem transporte, não vamos resistir. O motorista me ligou dizendo que não tem previsão para fazer o transporte porque a ambulância não tem gasolina. Eu não estou pedindo nada demais. É o que eu tenho direito”, desabafou a paciente que, além de depender da hemodiálise, também está acamada porque está com o fêmur quebrado.
Em um outro caso também, se pode ver a indignação da Filha de um paciente renal crônico, nele, uma internauta rotulou a saúde de Campos como uma “vergonha”. Segundo ela, o pai está internado há meses porque não há, na maior cidade do interior do Estado, vagas para que ele possa passar pelo procedimento. “Ele está em depressão porque quer ir embora, sair do hospital. Cadê as autoridades?”, questiona.
Procurada, a assessoria da prefeitura ainda não se posicionou sobre o problema.
Fonte: N.U.
RANOTÍCIAS