Chile vai redigir nova Constituição a partir de 4 de julho
A Convenção Constitucional do Chile será instalada em 4 de julho, com a primeira sessão de seus 155 membros, que começarão a redigir a nova Carta Magna, que irá substituir a atual, herdada da ditadura Pinochet (1973-1990).
O presidente Sebastián Piñera convocou a primeira sessão da Convenção, que terá um prazo de nove meses, prorrogáveis por três, para redigir a nova Constituição, que deverá ser ratificada pelos chilenos em plebiscito.
A nova Constituição, ma das principais demandas dos protestos que explodiram em outubro de 2019, deve substituir a atual, considerada a causa de injustiças sociais em um dos países mais prósperos da região.
“A Convenção Constitucional representa uma grande oportunidade de se conseguir acordos amplos e sólidos, que permitam dar origem a uma Constituição que seja reconhecida e respeitada por todos e constitua um grande marco de união, estabilidade e proteção no futuro, para nossa democracia e nossa sociedade”, declarou Piñera, que classificou a instância como “um marco histórico”.
O documento irá substituir o deixado pelo ex-ditador Augusto Pinochet, que instaurou um sistema com pouca participação do Estado e grande abertura ao livre mercado, e que foi revisto várias vezes desde que o Chile retornou à democracia, em 1990.
em.com.br