Câmara de Campos aprova o famoso (pacote de maldades) de Wladimir Garotinho, após racha na base governista
Famoso “Pacote de Maldades” como já vem sendo chamado, projeto enviado a câmara de vereadores de Campos é aprovado por vereadores que se mantiveram leais ao prefeito Wladimir Garotinho.
Os representantes políticos dos campistas, arregaçaram as mangas e trabalharam até a madrugada desta quarta-feira (26), para defendendo os interesses de seus eleitores, deve ter sido por isso, aprovarem dentro das 13 medidas apresentadas pelo prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, , 12 delas.
As medidas já vem sendo chamadas de (pacote de maldades), pois se tratam de aumento de arrecadação tributária, impostos que deverão ser pagos pelos contribuintes campistas e outras mais, para que sobre dinheiro em caixa para que a cidade possa ter o mínimo de condições de ser administrada, para que o prefeito Wladimir Garotinho possa mostrar serviço.
Até porque, as pessoas parecem que tem de fato a memória fraca. Por exemplo: o tão badalado “Restaurante Popular” recém reinaugurado, foi fechado no final do governo da então prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, mãe do atual prefito. As badaladas passagens à R$1,00, também deixaram de existir no final do governo da ex-prefeita Rosinha.
Esses benefícios, foram promessa de campanha na época, do também ex-prefeito Rafael Diniz, que não honrou com nenhum deles, o que se tornou grande decepção para a população que depositou nele na ocasião, a esperança de dias melhores, esses, que nunca vieram para Campos.
Mas voltando para a polêmica sessão dos exemplares trabalhadores representantes do povo campista, ela teve de tudo: protesto por parte dos servidores que são vítimas mais uma vez, por parte do poder executivo, pessoas abandono o plenário da “casa do povo” e vereadores quase se atracando, uns em defesa das medidas enviadas pelo prefeito e outros, esses em número menor, contrários a elas.
Mas como já era previsto, pois interesses pessoais sempre acabam falando mais alto, a Câmara de Campos acabou aprovando quase que em sua totalidade, os questionados projetos enviados pelo poder executivo do prefeito Wladimir Garotinho.
Apenas um deles, o que trata da questão da reforma tributária que afeta diretamente o bolso furado, ou melhor dizendo, arrombado dos comerciantes de campos, é que ficou mais para frente, pois a galera do comércio, compreende-se, logistas e comerciários, já não aguentam mais tanta covardia por parte do poder público municipal.
Alguns cortes nos benefícios garantidos para os servidores municipais, também foram retirados de pauta, mas podem voltar a qualquer momento.
A longa sessão, teve seu início às 17h20 de terça-feira (25), e só terminou por volta dàs 3h da madrugada desta quarta-feira (26). A polêmica sessão provocou o rompimento da base governista na Câmara. Entre os projetos aprovados pelos leais escudeiros do prefeito estão:
o corte no pagamento de complementação aos servidores cedidos pelo Estado; fim do abono de permanência, que é destinado aos profissionais que já tem idade para se aposentar, mas continuam nos cargos públicos; revogação do auxílio-alimentação, de R$ 200, para servidores que tiver o salário bruto acima de R$ 3.409,37; regulamentação do cumprimento das obrigações acessórias para bancos e escolas particulares; atualização dos valores das multas do Código de Obras do município; inclusão de entidades que prestam serviços sócioassistenciais para pagarem tarifa social de água e esgoto; e a prorrogação dos contratos do processo seletivo na Fundação Municipal da Infância e Juventude (FMIJ).
Também foram aprovados os projetos que institui o Plano Municipal de Cultura de 2021 a 2031; que regulamenta o transporte de passageiros por aplicativo; o que permite que empresas devedoras do Fundecam possam pagar suas dívidas com bens ou serviços por eles fornecidos ou de interesse do município; e o que institui novas regras para licenciamento ambiental. O último projeto de lei do pacote prevê que os imóveis abandonados possam ser arrecadado pelo município.
Alguns veereadores como Anderson de Matos (Republicanos), Helinho Nahim (PTC), Igor Pereira (SD), Maicon Cruz (PSC), Nildo Cardoso (PSL) Rogério Matoso (DEM) e Thiago Rangel (Pros) resolveram criar um bloco independente e acabaram por se juntarem aos colegas de oposição.
Mas a sessão não teve seu final de acordo como queria o governo municipal, pois os vereadores Bruno Vianna (PSL), Fred Machado (Cidadania) e Raphael Thuin (PTB), que sempre votam junto com os interesses governamentais da cidade, ameaçaram se abster e retirarem, o que diminuiria a maioria da bancada de situação. Isso fez com que o presidente Fábio Ribeiro, retirasse o texto da pauta, prometendo uma nova reunião para discussão hoje quarta-feira.
Para se ter uma ideia do nível que tomou as dependências da casa, assistam a este pequeno vídeo onde se pode ver o conflito de ideias e opiniões de interesse dos parlamentares.
Thiago Rangel (Pros) – um dos dissidentes do grupo governista – criticava o conjunto de projetos enviado pelo prefeito, o tal (pacote de maldades), quando seu colega de partido, Juninho Virgílio (Pros), parente do ex-vereador Thiago Virgílio, este impedido pela judiciário de concorrer a reeleição, transferindo seus eleitores para Juninho, que resolveu interrompê-lo na tribuna. Pois bem: os ânimos se exaltaram, ao ponto dos dois se levantarem e partirem um para cima do outro, sendo necessário a interversão de outros colegas para separá-los.
O clima chegou a esquentar entre os parlamentares e por pouco não chegou a via de fato. Confiram:
Também em outro momento de tensão, o vereador Abdu Neme (Avante), tentou usar a palavra assim como Rogério Matoso (DEM), mas o presidente da casa impediu. Daí o tarimbado vereador Abdu gritou que estava sendo impedido de ser vereador, chegando a abandonar o plenário, mas acabou retornando durante a segunda chamada.
Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos desta mechicana novela política de Campos.
Folha 1
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