Após dez vereadores anunciarem que não irão aprovar o chamado pacote de maldades enviado por Wladimir à Câmara, o prefeito de Campos recuou e disse que as propostas foram passadas para ele pela equipe técnica no domingo (23). Além da falta de apoio na Câmara, Wladimir também foi pressionado pelo Siprosep, que planeja um protesto ainda para esta terça.

De acordo com Wladimir, alguns projetos são impossíveis de serem implementados em período de pandemia. “Não seria justo com quem esteve a frente do combate ao Covid. Os ajustes que serão feitos terão impactos mínimos sobre a vida do servidor”, garantiu o prefeito após receber alta do hospital São Lucas, na Zona Sul do Rio.

As principais alterações seriam o auxílio-alimentação, no valor de R$ 200, que atualmente é pago a quem tem salário base de até R$ 3.400, terá este limite como ganhos totais do servidor que continuar a receber o auxílio; em relação às substituições, a ideia é fazer valer a lei que regulamenta o benefício, pagando-o em período de até seis meses, não por cinco ou seis anos, como acontece em alguns casos; e a insalubridade continuará a ser paga aos servidores que tiverem sua condição atestada por laudo, o que hoje não ocorre com 80% dos que recebem o benefício. Com as três alterações é prevista a economia de até 13 milhões/ano.

Já o adicional da gratificação aos servidores da Saúde, ele não será alterado enquanto durar a pandemia da Covid-19.