Vídeo: grupo terrorista Hamas bombardeia Tel Aviv, em Israel, com 130 mísseis

Militares israelenses dizem que interceptaram a maioria dos

mísseis, mas o ataque deixou pelo menos três mortos e

feridos. Primeiro-ministro do país afirmou que o Hamas, na

Faixa de Gaza, vai pagar caro pelo ataque.

Socorristas numa casa atingida por um foguete lançado de Gaza, nesta terça-feira, em Ashkelon (Israel).
Socorristas numa casa atingida por um foguete lançado de Gaza, nesta terça-feira, em Ashkelon (Israel).JACK GUEZ / AFP
 
A cidade de Tel Aviv, em Israel, sofreu um grande ataque do Hamas, da Faixa de Gaza, território palestino , com 130 mísseis na noite da última terça-feira, 11. Os sistemas de defesa antimísseis do país foram ativados e vários vídeos com rajadas luminosas no céu foram gravados. Muitos cidadãos fugiram em busca de abrigo enquanto sirenes de ataque aéreo soavam pela segunda maior cidade do país.
Uma mulher de 50 anos morreu em Rishon Lezion, subúrbio de Tel Aviv, durante o ataques. Outras duas, uma de 80 anos e outra de 60, morreram quando os mísseis atingiram as casas delas, na cidade de Ashkelon, no sul, segundo Magen David Adom, enfermeiro de Israel. Uma das três mulheres foi identificada como Soumya Santosh, uma indiana que trabalhava como cuidadora
O bombardeio foi feito em retaliação a um ataque israelense que destruiu um arranha-céu em na Faixa de Gaza no mesmo dia. O edifício abrigava os escritórios de altos funcionários do Hamas. Segundo o New York Post, enquanto os foguetes eram lançados, ouvia-se pessoas gritando nas mesquitas: “Deus é grande”, “Vitória ao Islã” e “Resistência”.

De acordo com os militares de Israel, as defesas aéreas do país interceptaram a maior parte dos mísseis, que acabaram atravessando a fronteira, e feriram palestinos.
Segundo o New York Post, o confronto entre os dois lados, o grupo Hamas e Israel, foi desencadeado por semanas de tensões na disputada Jesusalém. Na última segunda-feira, 10, ocorreram confrontos entre palestinos e forças de segurança israelenses. Desde então, pelo menos 28 palestinos, dentre eles 10 crianças, foram mortos na Faixa de Gaza, a maioria por ataques aéreos, segundo informações das autoridades locais de saúde. Os israelenses dizem que pelo menos 16 dos mortos eram militares.
Durante o bombardeiro a Tel Aviv, sirenes ecoavam nas partes sul e central da cidade. Civis fugiam para tentar se abrigar.
O secretário de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o presidente Joe Biden “dirigiu sua equipe a se envolver intensamente com altos funcionários israelenses e palestinos, bem como com líderes em todo o Oriente Médio”.
“Sua equipe está comunicando uma mensagem clara e consistente em apoio à redução da escalada [da violência] e esse é nosso foco principal. O apoio do presidente à segurança de Israel, ao seu direito legítimo de se defender e a seu povo é fundamental e nunca irá vacilar. Condenamos os contínuos ataques de foguetes do Hamas e de outros grupos terroristas, inclusive contra Jerusalém”, completou o secretário.
 
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