Lixo deixado em Lagoa de Cima preocupa moradores do balneário campista

Neste período de pandemia de Covid-19, as pessoas passaram a buscar com mais frequência alguns balneários da região, como é o caso da margem esquerda da Lagoa de Cima, região próxima ao Iate Clube, em Campos. Na mesma medida, os problemas ambientais também tiveram aumento significativo.
Basta um passeio pela estrada que margeia a lagoa ou na sua orla, para encontrar diversos pontos com amontoados de lixo, seja espalhado ou armazenado em sacos plásticos. Cenas que além de impactar negativamente a vida das espécies aquáticas e animais terrestres, interferem na vida dos banhistas, que podem se ferir com determinados objetos. A sujeira também pode reduzir a balneabilidade, que é o índice usado para verificar a qualidade da água destinada à recreação. Desse modo, podendo gerar contaminação por doenças de pele.

Segundo André Menezes, morador do local, a quantidade de lixo deixado nas margens da lagoa tem preocupado muito os moradores da região, “Somos nós, os moradores, que promovem ações de preservação do meio ambiente. O poder público não atua nem na educação ambiental, nem na limpeza do local.”
Tem sido recorrente aos moradores que navegam na lagoa, com barcos, caiaques e planchas de Stand Up, recolherem lixo boiando em suas águas. Fato constatado por Beto Lança, que veleja na lagoa há mais de 20 anos e também testemunha o agravamento da situação de descarte irregular do lixo. “Quase sempre quando velejo, volto trazendo algum lixo.” Outra preocupação é com acidentes. “Por diversas vezes tivemos que socorrer crianças que cortaram o pé em cacos de vidro deixados próximo do local de banho.
A equipe de reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campos e aguarda resposta.
 
Folha 1
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