Consequências da resistência de ex-presidente dos EUA, Donald Trump como resultado das últimas eleições

Ataque ao Capitólio dos EUA© Reuters/SHANNON STAPLETON Ataque ao Capitólio dos EUA

WASHINGTON (Reuters) – Um juiz no Estado norte-americano da Virgínia Ocidental ordenou que o suspeito na invasão do Capitólio dos Estados Unidos George Pierre Tanios seja detido sob acusação de conspirar com um amigo para atacar três policiais com um spray químico, entre eles um oficial que morreu.

O magistrado Michael John Aloi lamentou uma “cultura radicalizada pelo ódio” que se apresentou no Capitólio no dia 6 de janeiro durante a transição pacífica de poder.

“Todos nós testemunhamos como americanos: forçar a entrada contra oficiais da lei que nada tinham senão grades de proteção”, disse Aloi. “Por que não virar para o outro lado e ir para casa? O fato que todos eles não estavam pensando isso é assustador para mim.”

Centenas de pessoas foram acusadas de participar do ataque que culminou em cinco mortes após uma multidão de apoiadores do então presidente Donald Trump invadir o prédio em uma tentativa fracassada de tentar impedir que o Congresso norte-americano certificasse a vitória eleitoral do presidente Joe Biden.

Em uma audiência emotiva no tribunal, que apresentou um depoimento da família de Tanios, procuradores apresentaram evidências de que Tanios havia comprado os sprays químicos, um de pimenta e outro normalmente usado contra ursos, que levou consigo ao Capitólio. Um dos sprays foi usado por seu amigo contra a polícia, disseram os procuradores. 

Os procuradores também disseram que tinham motivos para acreditar que a mãe de Tanios pudesse ajudar seu filho a fugir do país para seu país natal, o Líbano, se ele for libertado. A mãe negou a acusação no tribunal. 

(Reportagem de Sarah N. Lynch; Reportagem adicional de Jan Wolfe)

Por Sarah N. Lynch

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