Saúde envia mais 5 milhões de doses de vacinas covid-19 para todo o país.
Ministério da Saúde começa a distribuição de mais de 5 milhões de doses de vacina contra a Covid-19. Dessas, 1.051.750 milhão de doses correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outras 3,9 milhões são referentes a mais um lote da vacina produzida pelo Instituto Butantan. A previsão é de que as entregas ocorram a partir deste sábado (20/03) e ao longo deste domingo (21/03), de forma proporcional e igualitária a todas os estados e Distrito Federal.
De acordo com o Sétimo Informe Técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) , a nova remessa de vacinas do Butantan vai atender aos profissionais de saúde e idosos de 70 a 74 anos, enquanto os imunizantes da AstraZeneca contemplarão comunidades ribeirinhas e quilombolas.
A estratégia foi definida considerando o prazo maior para a aplicação da segunda dose da vacina da Fiocruz, que possui um intervalo de 12 semanas entre elas, facilitando o cumprimento do esquema vacinal em locais de difícil acesso.
A expectativa é que essa distribuição contemple 100% dos moradores de comunidades ribeirinhas e 63% da população em comunidades quilombolas em todo o país.
Ainda segundo o informe, nesta etapa de distribuição, as doses produzidas pelo Instituto Butantan deverão ser usadas pelos estados como primeira dose, na sua totalidade.
A recomendação vem após a garantia da estabilidade de entregas semanais das remessas de vacinas com produção nacional e matéria-prima (IFA) importada. Essa estratégia vai possibilitar a aceleração da vacinação dos grupos prioritários no Brasil e redução dos casos graves de covid-19.
Até o momento, essa recomendação era destinada apenas para as doses de AstraZeneca, devido ao intervalo entre a primeira e segunda aplicação. A aplicação das duas doses, porém, deve seguir o intervalo estipulado, para completar o esquema vacinal e imunização. Para o imunizante do Butantan, deve ser respeitado o intervalo máximo de quatro semanas.
ASCOM/GOV.FEDERAL
RA NOTICIAS
Mírian Vieira