Prefeitura pretende reformar o HGG e transferir os pacientes internados para o Hospital Beneficência Portuguesa.
Para reformar o Hospital Geral de Guarus (HGG), a Prefeitura de Campos estuda a transferência de seus pacientes para outras unidades filantrópicas da cidade. As negociações estão acontecendo desde a semana passada entre o governo e a Sociedade Portuguesa de Beneficência, onde o município já mantém o Centro de Controle e Combate ao Coronavírus de Campos (CCCC). Contudo, de acordo com a direção da Beneficência, ceder mais espaço significaria na suspensão de seus serviços.
De acordo com Renato Faria, diretor-geral da Beneficência, o espaço disponível e colocado em negociação com a Prefeitura representa: 60 leitos clínicos para internação, três salas cirúrgicas, um ambiente de triagem com quatro leitos e um consultório, além de seis leitos de UTI.
Ele ainda afirmou que para ceder mais espaço teria que encerrar o atendimento e demitir os funcionários. “E eles estão oferecendo na negociação pagar as demissões, as dívidas dos funcionários e a dívida que eles tem com a operação do Covid”, acrescentou.
O vice-prefeito, Frederico Paes, responsável pela condução das conversas junto aos hospitais filantrópicos de Campos informou que a Prefeitura “busca e cria alternativas”. Ele ainda é enfático ao afirmar: “Não vamos resolver o problema de um hospital prejudicando o outro”.
– Estamos conversando com a diretoria da Beneficência, mas as alternativas estão sendo criadas. Estamos buscando a solução com todos os hospitais contratualizados: Santa Casa, Beneficência, Álvaro Alvim e Plantadores de Cana. Então, essa questão de haver ou não requisição ainda não foi definida e o prefeito deseja buscar uma solução que não prejudique ninguém. Isso tudo ainda está sendo construído e costurado. Na Santa Casa, por exemplo, têm uma ala que está fechada e nós buscamos parceria para reabrir e atender… da mesma forma estamos tentando resolver com o Álvaro Alvim. Como a Beneficência têm um número maior, nós tentamos de início fazer um acordo com eles, mas, se não for viável, não vai ser feito lá. Não vamos resolver o problema de um hospital prejudicando o outro – comentou Frederico Paes.
Folha1
RA NOTICIAS
Mírian Vieira