AMOR NÃO CAUSA DOR Governo Federal e CNJ lançam campanha de combate à violência contra a mulher Iniciativa foi lançada neste domingo (7) em cerimônia com a ministra Damares Alves, titular do MMFDH
Para o Dia Internacional da Mulher, que é hoje dia 8 de março, O Governo Federal lança: O amor não causa dor, não causa medo, não deixa trauma ou dívidas. São mensagens assim que estão em campanha do Governo Federal, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para combate à violência contra a mulher em todo o país.
A campanha foi lançada pela ministra Damares Alves, titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). “Nós temos uma meta ousada no governo do presidente Jair Bolsonaro: erradicar a violência contra a mulher no Brasil. Estamos buscando isso com a ajuda de parceiros, como o CNJ”, afirmou.
A ação publicitária traz peças e vídeo que estão no site do MMFDH e serão encaminhadas para órgãos e instituições ligadas ao Poder Judiciário, como cartórios e tribunais de Justiça. O objetivo é chamar a atenção para as diversas violências físicas, psicológicas e patrimoniais sofridas por mulheres.
Confira o vídeo da campanha:
A iniciativa é resultado de um acordo entre o MMFDH e o CNJ para divulgação do Disque 100 e do Ligue 180 no âmbito do Poder Judiciário. Os serviços são coordenados pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), que integra a estrutura do MMFDH.
Para o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Rodrigo Capez, a campanha ficou muito impactante. “Ela vai ao ponto. Em uma das peças está inscrito: não podemos julgar a vítima, quem tem que ser julgado é o réu, o agressor. A vítima precisa de acolhimento e empatia”, afirma.
A cerimônia de lançamento da campanha também contou com a presença da secretaria nacional de políticas para as mulheres, Cristiane Britto. “A campanha não poderia ser mais apropriada. Queria lembrar que a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres está trabalhando no Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio, que vem no sentindo de sensibilizar a sociedade sobre o que é o ciclo da violência”, afirmou.
Já a conselheira do CNJ, Tânia Regina Silva, destacou a importância da união no enfrentamento à violência. “Precisamos nos unir para enfrentar todas as formas de discriminação e violência. Contem conosco para que juntos possamos contribuir para uma sociedade mais justa e sem violência”, afirmou.
Os serviços estão nos números das centrais telefônicas de atendimento, no site da Ouvidoria, no aplicativo para smartphones Direitos Humanos Brasil (DH Brasil), no Telegram (Direitoshumanosbrasilbot) e no WhatsApp (61-99656-5008).
Em razão do Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta segunda-feira (8), a primeira ação do acordo foco em mulheres em situação de violência. O termo, no entanto, prevê diversas ações e campanhas para outros grupos vulneráveis, como pessoas idosas, crianças e adolescentes e pessoas com deficiência.
Para o ouvidor nacional de direitos humanos, Fernando Ferreira, essa parceria dá uma capilaridade ainda maior para o Disque 100 e o Ligue 180. “Nós precisamos estar nos lugares em que as violações de direitos humanos acontecem. Os nossos canais de atendimento são uma política pública efetiva para atender os mais vulneráveis”, afirmou.
Saiba mais sobre o acordo aqui
Disque 100 e Ligue 180
O Disque 100 e o Ligue 180 são serviços gratuitos para denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher, respectivamente. Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia pelos serviços, que funcionam 24h por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.
Além de cadastrar e encaminhar os casos aos órgãos competentes, a Ouvidoria recebe reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.
Entre os grupos atendidos pelo Disque 100 estão crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, população LGBT e população em situação de rua.
O canal também está disponível para denúncias de casos que envolvam discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Para dúvidas e mais informações:
ouvidoria@mdh.gov.br
Fonte: ASCOM/MINISTÉRIO DA MULHER
R.A. NOTICIAS
Mírian Vieira