Para diretor da ANTT, contorno de Campos é de responsabilidade da Arteris

 

A novela envolvendo o pedido de devolução da concessão da BR 101 pela Arteris Fluminense ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (4). Em audiência marcada pela deputada federal Clarissa Garotinho, o diretor de Transporte Terrestre da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) Guilherme Bianco garantiu que existe um entendimento técnico dentro da pasta de que a concessionária não poderá abandonar o contrato sem realizar as obras do contorno de Campos, além da duplicação em Macaé e Silva Jardim.

Durante a reunião que aconteceu por videoconferência, Clarissa fez o pedido para que as obras sejam realizadas pela concessionária, já que estão previstas em contrato e os usuários pagam pedágio desde o início da concessão esperando por essas intervenções. “Essas reuniões são importantes para a gente fazer os projetos andarem e os recursos chegarem à nossa cidade. Tem muita coisa parada e precisamos bater na porta dos ministérios”, disse a deputada.
Bianco explicou que, apesar do entendimento técnico, ainda é preciso uma análise mais aprofundada por parte da ANTT antes da questão ser levada ao Ministério da Infraestrutura. Por sugestão do diretor, Clarissa disse que vai pedir a criação de uma comissão externa na Câmara para tratar do assunto, assim como aconteceu no Espírito Santo.
 
O prefeito Wladimir Garotinho (PSD) anunciou, no dia 23 de fevereiro, que o ministro Tarcísio Freitas atendeu a seu pedido e incluiu no cronograma de obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) a duplicação do trecho urbano da BR 101 em Campos, no trecho entre o Shopping Estrada e o início da rua Rocha Leão, no Parque Caju. Para isso sair do papel, seria necessária a viabilização de verbas de emendas parlamentares na casa dos R$ 10 milhões.
Durante a reunião com Clarissa, houve a sugestão de um representante do governo federal de alocar os recursos das emendas para viabilizar o contorno de Campos, o que foi refutado pela deputada. Ela relatou que a duplicação do trecho urbano, que conta com R$ 3 milhões de emendados por Clarissa, será uma obra que não estava no contrato da Arteris e por isso será feita com recursos federais.
 
Por: Aldir Sales
Folha 1
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