Cenas do Acre, se confundem com as que campistas viveram no carnaval deste 2021

Por causa das chuvas mais de 13 mil pessoas foram afetadas na cidade de Rio Branco na capital do Acre.

Mas uma semelhança chamou a atenção dos campistas nesta segunda-feira de Carnaval (15), na importante cidade do Norte do Estado do Rio de Janeiro. O motivo se deu pelo fato de Campos, ter sido atingido por uma forte chuva nesta tarde do dia (15).

A cena que vamos mostrar agora, se repete há anos, ou décadas melhor dizendo, mas o registro devê-se ao fato de se tratar da primeira tempestade seguida de alagamento no novo governo municipal, este, o de Wladimir Garotinho.

Confiram o vídeo postado nas redes sociais e comprovem a situação existente na Avenida Pelinca:

Dia após dia, os enormes e malditos problemas herdados pelo jovem atual prefeito da cidade, vão surgindo de bueiros, Como ratos a mostrarem seus afiados dentes e apetite para corroerem o que encontram pelo caminho.

Que Deus ilumine o prefeito e sua equipe, pois trabalho é o que definitivamente não falta para repor Campos no caminho do progresso e de uma boa administração.

Em Jordão o rio também transbordou — Foto: Arquivo/Defesa Civil

Em Jordão o rio também transbordou — Foto: Arquivo/Defesa Civil

A cheia do Rio Acre já prejudica ao menos 13,7 mil pessoas em Rio Branco (AC). Cerca de 200 pessoas tiveram que ser levadas para abrigos provisórios. O transbordamento do rio – o segundo registrado este mês – já atingiu pelo menos 2,9 mil residências de 24 bairros da capital, agravando a crise sanitária decorrente da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e o surto de dengue que a cidade já vinha enfrentando.

Ontem (16) à noite, o prefeito Tião Bocalom decretou situação de emergência. O decreto permite ao Poder Público agilizar a aquisição de produtos e serviços necessários ao atendimento às populações afetadas, permitindo à prefeitura contratar serviços temporários e efetuar compras consideradas essenciais sem precisar de licitação. Além disso, o reconhecimento da gravidade da situação possibilita aos gestores municipais pedir recursos emergenciais aos governos estaduais e federal para ações de assistência e de restabelecimento e manutenção de serviços essenciais.

Até a noite desta terça-feira, ao menos 24 bairros de Rio Branco já tinham sido afetados pela cheia do rio. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Cláudio Falcão, ao menos 2.740 residências foram atingidas. “É uma situação grave que justifica a decretação de situação de emergência pela inundação do Rio Acre”.

A prefeitura montou “módulos habitacionais” provisórios dentro do Parque de Exposições Wildy Viana, onde algumas famílias desabrigadas começaram a ser instaladas ontem à tarde. 

Conforme o Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio Acre, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), no fim da tarde de ontem o nível do Rio Acre atingiu, às 18h, 1,74 metros acima da cota de transbordamento do curso d´água, que é de 14 metros – o alerta de risco de transbordamento é disparado quando a água chega a 13,50 metros.

O boletim da CPRM aponta para uma redução gradual do volume d´água no Rio Acre a partir de hoje (17).

Emergência

O governador do Acre, Gladson Cameli, a também declarou situação de emergência em áreas afetadas por inundações e enxurradas em Rio Branco e em mais nove cidades acrianas (Cruzeiro do Sul; Feijó; Jordão; Mâncio Lima; Porto Walter; Rodrigues Alves; Santa Rosa do Purus; Sena Madureira e Tarauacá).

Tabém através de decreto, o governo estadual criou um gabinete de crise para integrar os esforços de diversas secretarias e órgãos de governo para atender não só às pessoas prejudicadas pelas enchentes e enxurradas, mas também pela covid-19 e pela dengue.

Edição: Fernando Fraga

Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Brasília

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