Estudo reconhecido pela OMS avalia efeitos da ‘Covid Longa’ em 1,2 mil pacientes em todo o país

Uma pesquisa desenvolvida por uma coalizão de hospitais e institutos brasileiros avalia os efeitos dos sintomas prolongados e sequelas após a cura da Covid-19, que vem sendo chamada de Covid Longa, Covid Prolongada ou Long Covid.

O estudo, que acompanha mais de 1,2 mil pacientes que enfrentaram a doença em todo o país, foi integrado à estratégia da Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar e estabelecer estratégias de combate à Covid Longa.

O estudo é um dos nove desenvolvidos pela aliança formada por Hospital Moinhos de Vento (HMV), de Porto ALegre, e Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).

Os especialistas avaliam a eficácia e a segurança de potenciais terapias para pacientes com Covid-19 no Brasil. O grupo já demonstrou, por exemplo, que o uso do medicamento para artrite tocilizumabe e da cloroquina não possuem efeito contra a doença.

No estudo, os participantes vêm sendo monitorados por ligações telefônicas a cada três, seis, nove e doze meses após a recuperação ou alta. O objetivo é detectar a presença de sintomas ou sequelas, tanto físicos quanto mentais, no período pós-Covid, como explica o pesquisador e médico do HMV Regis Goulart Rosa.

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