TJRJ já conta com o Desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira como seu novo presidente
Com concurso TJ RJ em pauta, novo presidente tomou posse nesta sexta dia 5 às 14h.
O Desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira assume a presidência do tribunal com o desafio de definir a retomada do concurso TJ RJ.
A Administração do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro até 2022 tomou posse nesta sexta-feira, 5 de fevereiro. O Desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira assumiu a presidência do Órgão máximo do judiciário do Estado do Rio de Janeiro, com o desafio de retomar o concurso TJ RJ.
Na cerimônia também foram empossados os desembargadores Ricardo Rodrigues Cardozo (corregedor-geral da Justiça); José Carlos Maldonado de Carvalho (1º vice-presidente); Marcus Henrique Pinto Basílio (2º vice-presidente).
Além de Edson Aguiar de Vasconcelos (3ª vice-presidente); e Cristina Tereza Gaulia (diretora-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro – Emerj).
O concurso para técnicos e analistas judiciários do TJ RJ foi suspenso em março de 2020, em razão do avanço da pandemia no país. A expectativa é que as inscrições sejam reabertas e as provas marcadas ainda para este ano de 2021.
Em entrevista à Associação dos Magistrados do Estado (Amaerj), ainda como candidato à presidência, o Desembargador Henrique Figueira afirmou na época que pretende investir na informatização do tribunal. Outra prioridade será a capacitação de servidores da justiça.
“(Vamos) batalhar para melhorar seus vencimentos, que estão defasados. Precisamos continuar a trilha das últimas administrações, que transporta o Tribunal de Justiça para o futuro”, afirmou.
Henrique Figueira complementou: “Adotar novas tecnologias e proporcionar condições de trabalho de qualidade serão questões prioritárias em nossa gestão”.
Concurso TJ RJ: 160 vagas nos níveis médio e superior
Em fevereiro do ano passado, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro divulgou o edital do concurso TJRJ com 160 vagas. No total, foram abertas 85 chances para técnico judiciário, cargo de nível médio.
Assim como 75 chances para analista judiciário, que exige o nível superior em áreas específicas. Os salários são de R$5.556,06 e R$8.059.89, respectivamente.
A exceção é para analista judiciário – Execução de Mandados (oficial de justiça), cujos ganhos são de R$9.972,05.
Com o avanço do Coronavírus, o tribunal decidiu suspender a seleção no mês de março. Desde então, não há sinal para retomada do cronograma com a aplicação das provas, por exemplo.
Confira aqui, cargos e valores de seus salários que deverão ser preenchidos inicialmente.
- Órgão: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
- Vagas: 160
- Cargos: técnico e analista judiciário
- Remunerações: R$5.556,06 a R$9.972,05
- Banca: Cebraspe
Não pare a preparação para o concurso TJ RJ
Com a expectativa pela retomada do concurso TJ RJ em 2021, a recomendação dos especialistas é intensificar os estudos para as provas.
Em julho de 2020, com o concurso suspenso, foram bloqueados 551 cargos vagos do Tribunal de Justiça do Rio. Essa foi uma das compensações financeiras apresentadas pelo Estado para permanência no Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Foram contingenciados, ao todo, 223 cargos de analista judiciário, 108 de oficial de justiça e 210 de técnico judiciário. A partir disso, o TJ do Rio só pode preencher postos que ficaram vagos desde setembro de 2017 (quando foi assinado o RRF) e que estejam fora desse bloqueio.
Dessa forma, o tribunal só pode chamar aprovados no concurso TJ RJ para ocupar vacâncias que surgiram depois de julho. Uma boa notícia é que o tribunal realizou um novo Programa de Incentivo à Aposentadoria (PIA), que gera um elevado número de vacâncias.
A Assessoria de Imprensa do tribunal informou à Folha Dirigida que no total foram 294 adesões ao programa. Assim, o TJ RJ já dispõe de vacâncias para provimento de técnicos e analistas aprovados no concurso.
Aliado a isso, o órgão registra a média de 20 a 25 saídas por mês, por aposentadorias, exonerações ou pedidos de desligamento.
A previsão foi passada pelo diretor de Gestão de Pessoas do órgão, Gabriel Albuquerque, em entrevista no mês de março de 2020.
“O tribunal tem saídas constantes mensais, em torno de 20 a 25 aposentadorias. O quadro de servidores vem diminuindo ao longo do tempo. E a administração do tribunal precisa ter um concurso válido para repor a mão de obra que se aposenta ou se exonera para que o serviço continue sendo prestado”, declarou no mês de março.
Fonte: Folha Dirigida
RANOTÍCIAS