VÍDEO: Marinha localiza material de lancha desaparecida no mar da região Norte do Estado do Rio
Em nota, Marinha diz ter localizado material semelhante ao que estava em lancha de grupo que desapareceu no mar do Farol de São Thomé, quando após ter partido da cidade do Rio de Janeiro, rumu ao Estado de Fortaleza.
A Marinha do Brasil informou na tarde desta quarta-feira (3) que foi encontrado um freezer horizontal de médio porte, por volta das 10h, na área de buscas pelos cinco desaparecidos que viajavam de lancha do Rio de Janeiro para Fortaleza.
Segundo nota, os militares que estavam no Navio Patrulha Macaé localizaram o material “que apresenta características semelhantes ao que se encontrava a bordo da embarcação” desaparecida. O objeto foi localizado “a cerca de 23 milhas náuticas (ou 43 km) a leste da ponta de Cabo Frio”, no litoral do Rio de Janeiro.
Quem são os homens que desapareceram durante viagem de lancha entre Rio de Janeiro e Fortaleza
De acordo com a instituição, o Navio Patrulha constatou que o aparelho elétrico estava com diversos alimentos em bom estado e dentro da validade, indicando serem recentes.
A área de buscas, informou a Marinha do Brasil, considera a direção e velocidade do vento, corrente marítima e condições do mar em geral.
Também segundo a instituição, as buscas pelos cinco desaparecidos continuam com o Navio Patrulha, o helicóptero da Marinha do Brasil e o avião da Força Aérea.
O Navio Patrulha e as aeronaves, ainda conforme a instituição, já realizaram varredura de mais de 44 mil quilômetros quadrados (km²), em uma área distante até 90 quilômetros da costa.
Desaparecimento
O grupo desapareceu no dia 29 de janeiro, três dias depois de sair da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, rumo a Vitória, no Espírito Santo, para fazer o primeiro abastecimento da lancha. Um dia antes, porém, o motor da embarcação havia apresentado problemas técnicos.
Estavam na embarcação: Guilherme Ambrósio, como comandante; Cláudio de Souza, operador de máquinas; Wilson dos Santos, pescador; e Ricardo Kirts e Domingos de Souza, donos do equipamento.
Familiares relatam que no último contato, os homens descreveram as condições insatisfatórias do tempo. Naquele dia, afirmam, chuva e vento estavam intensos, o que dificultaria a continuidade do trajeto.
Diário do Nordeste
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