De virada, o Dragão vence no Nilton Santos e afunda o Botafogo na lanterna

Com falhas capitais na defesa, Glorioso sofre três gols em 26 minutos e reação fica cada vez mais difícil.

Atlético-GO e Botafogo empatam em 1 a 1 no estádio Olímpico
Mais transpiração do que inspiração, o Botafogo até criou boas chances, mas as falhas na defesa foram decisivas, mais uma vez 
Rio – As preces dos fervorosos botafoguenses não foram atendidas. A derrota para o Atlético-GO por 3 a 1, de virada, nesta quarta-feira, no Nilton Santos, só aumentou o martírio alvinegro no Campeonato Brasileiro. No feriado de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, a intervenção de São Jorge, celebrado no dia 23 de abril, seria mais apropriado para o Botafogo derrotar o Dragão. Na lanterna, apenas um milagre é capaz de evitar o rebaixamento para a Série B.
Há quatro rodadas sem vencer, o Alvinegro, dono do terceiro pior ataque da competição, com 26 gols em 30 rodadas, aumentou o poderio ofensivo na esperança de encerrar o incômodo e preocupante jejum. Principal aposta da base, Matheus Nascimento foi a novidade na frente, ao lado de Matheus Babi e Pedro Raul. Na prática, a ideia de Eduardo Barroca não teve êxito. A fase de Bruno Nazário não ajudou. Discreto, o camisa 10 não conseguiu municiar o trio, assim como os laterais.
Na única e melhor chance do primeiro tempo, Jean fez ótima defesa na cabeçada de Marcelo Benevenuto. Na chamada zona da confusão, em 13º lugar, com 37 pontos, o Dragão fez pouco esforço no primeiro tempo para vencer e melhorar a classificação. Pelo lado alvinegro, o torcedor, à distância, sofria com o passar de cada precioso minutos.
No início do segundo tempo, foi o Atlético que tomou a iniciativa. Com boa defesa na finalização de Pereira, Diego Loureiro evitou o pior. O susto parece ter despertado o Botafogo. Com boa movimentação, Pedro Raul deixou Babi em excelente condição de finalizar, mas Jean, com uma intervenção à queima-roupa, manteve o 0 a 0.
O alívio durou pouco. Numa cochilada na defesa, Danilo Gomes, livre de marcação dentro da área, acertou uma bomba sem chances de defesa para Diego Loureiro, aos 20 minutos. A virada aconteceu em mais uma falha de marcação. Se Benevenuto cochilou no primeiro, Kanu, com uma tentativa estranha de corte, viu o cruzamento de Dudu encontrar Zé Roberto, livre, para marcar o segundo, aos 33. Desorganizado, o Glorioso entregou os pontos, com direito a um ‘presente’ de Zé Welison, que deu início ao terceiro gol, marcado por Vitor, aos 43.
 
POR MARCELO BERTOLDO
O DIA

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