Jorge Felippe participou ontem de 10 reuniões com a equipe de transição na Prefeitura do Rio de Janeiro - Divulgação
Jorge Felippe participou ontem de 10 reuniões com a equipe de transição na Prefeitura do Rio de JaneiroDivulgação
Agora como prefeito em exercício da cidade, o presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Jorge Felippe (DEM), está tomado de reuniões com a equipe de transição e já pensa em ações para esses últimos dias de governo interino: a busca de receitas extraordinárias para quitar o 13º salário do funcionalismo e despesas com fornecedores, além de novas medidas para o combate à covid-19 que não afetem a economia.
À coluna, Felippe disse que a situação financeira do município é uma “verdadeira catástrofe”, e que envidará todos os esforços para o pagamento do 13º, mas que o cenário é alarmante.
“Estamos ainda fazendo uma análise sobre a situação financeira da prefeitura, mas de antemão te digo que está dificílima. A prefeitura não tem recursos para honrar seus compromissos. E estamos muito preocupados com o pagamento de fornecedores da Saúde. A situação é catastrófica. É uma catástrofe”, declarou o prefeito interino, que complementou:
“Nesta quarta-feira, será pago o 13º parcial (para quem ganha até R$ 3 mil). Agora, para os demais, nós vamos envidar todos os esforços, mas não vejo boas perspectivas não. Estou vendo muita dificuldade pra honrar esse compromisso. Estamos nos empenhando para encontrar formas de quitar essas obrigações”.
Felippe afirmou ainda que a secretária de Fazenda, Rosemary de Macedo, “é muito competente”: “Só não estamos numa situação pior, porque ela resiste heroicamente naquela trincheira.
A titular da pasta, aliás, assegurou para ele que haverá recursos suficientes para o depósito da folha salarial de dezembro.
O prefeito em exercício também endossou que, nestes dias, o governo estará focado na parte econômica e no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
 
POR PALOMA SAVEDRA
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