Polícia Federal: ‘Toneladas de cocaína chegaram a Caxias por terra, mar e ar’
Investigações continuam para descobrir o destino das 2,5 toneladas de droga apreendidas nesta manhã, em Caxias. Segundo a PF, apreensão de bens, prisões e interação com polícias internacionais são as estratégias para enfraquecer o tráfico
“Ao mesmo tempo que a polícia faz a apreensão da droga, que causa o maior impacto, temos focado em ações de descapitalização, no patrimônio do tráfico. O segundo pilar é a prisão das lideranças dessas facções criminosas e o terceiro pilar é a cooperação policial internacional”.
O objetivo da descapitalização é evitar o fortalecimento de facções criminosas. “Estas apreensões, não só de drogas, de bens, veículos e dinheiro é para evitar que estas facções reinvistam e cresçam. Em âmbito nacional, ao longo desse ano, apesar da pandemia, tivemos também a apreensão de bens relacionados ao tráfico como dinheiro em espécie, aeronaves, veículos e imóveis, totalizando R$1,1 bilhão”, relata Tácio Muzzi.
Sobre a apreensão das drogas em Duque de Caxias, o superintendente disse que o local onde a ação aconteceu funcionava como depósito e que a polícia chegou logo após o carregamento ter sido feito.
“Podemos dizer que a droga chegou por maneiras diferentes: por terra, meios marítimos e aéreos. Não sabemos qual destino ela teria, nem podemos dizer a qual facção criminosa a droga pertencia, ainda estamos investigando. Todo este material será incinerado. Este foi o início e meio de uma investigação importante que ainda continua”.