Fato que há muito não ocorria, Câmara de vereadores de Campos para próximo exercício sem nenhuma mulher

Nenhuma mulher é eleita para a Câmara de Campos, e substitutos de inelegíveis são os favoritos.

Nenhuma mulher é eleita para a Câmara de Campos, e substitutos de inelegíveis são os favoritos

Os eleitores de Campos não escolheram nenhuma mulher para a próxima legislatura na Câmara de Vereadores da cidade que irá se iniciar a partir do dia 1º de janeiro de 2021. Alguns nomes figuraram como promessa da representatividade feminina, mas nenhuma delas conseguiu convencer o eleitorado campista o suficiente para conseguir votos para se eleger. Não bastasse nenhuma mulher no legislativo municipal, parte do eleitorado campista escolheu substitutos de inelegíveis, como é o caso Dandinho de Alciones de Rio Preto, que é filho de Alciones de Rio Preto, que tem problema com a justiça; e Juninho Virgílio, primo do ex-vereador Thiago Virgílio e que foi preso na Operação Chequinho. Ele está inelegível e apoiou a candidatura do primo para representá-lo na Câmara. 

Outra figura exponencial dos substitutos de candidatos “ficha suja” é Marquinho Bacellar, filho do ex-vereador, Marcos Bacellar, que também não pôde se candidatar. Não pôde, mas elegeu o filho. 

Exceção desses nomes são os jovens vereadores Bruno Vianna, filho do ex-deputado Gil Vianna, e Helinho Nahim, filho do ex-vereador Nelson Nahim. Gil Vianna, que decerto se candidataria a prefeito neste ano, não tinha nenhum impedimento judicial para não concorrer a eleição municipal. Caso semelhante é o de Helinho Nahim, que, apesar de o pai não ter impedimento político para pleitear cargo público, Nelson foi um dos principais envolvidos no Caso Meninas de Guarus. Ele foi condenado e preso. 

Foram reeleitos os “caciques” da política campista Abdu Neme, Fred Machado, Silvinho Martins, Cabo Aloncimar e Igor Pereira. 

Por: N.U.

RANOTÍCIAS 

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