Policiais do BPRv de Campos salvam mãe que deu à luz em casa, na Baixada Campista  

Policiais salvam mãe e bebê (Fotos: Divulgação)

Foto Divulgação

o fato ocorreu na manhã desta sexta-feira (2). Policiais do 12º posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), em Campos, salvaram uma mãe que tinha acabado de dar à luz a um menino. O caso aconteceu no Distrito de  Donana, na Baixada Campista, e a família alega falta de ambulância na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) São José. Em nota, a Fundação Municipal de Saúde informou que irá apurar o caso.

Segundo relatado ao BPRv, o pai do bebê, Lucas Silva Freitas, procurou socorro na UPH São José ao ver a mãe da criança entrando em trabalho de parto, mas não obteve retorno por suposta falta de ambulância. Foi aí que Lucas pediu ajuda ao Batalhão e o cabo Viveiros, de 36 anos, e o soldado M. Alves entraram em ação.
O cabo Viveiros contou como foi a situação. “Estávamos chegando do patrulhamento e quando paramos na frente da casa, em Donana, o menino havia acabado de nascer. Eu e meu parceiro, o Soldado M. Alves, colocamos ele e a mãe dentro da viatura e seguimos para o Hospital Ferreira Machado (HFM). Sabíamos que o atendimento lá seria mais rápido, por mais que o Hospital São José estivesse mais perto. No caminho, cortamos o cordão umbilical da criança dentro da viatura e foi aquela cena bonita que registramos. Nos meus 10 anos de corporação eu nunca tinha me deparado com uma situação dessas, tivemos que pensar rápido e, com a adrenalina, alguns detalhes ficaram para trás. Só paramos pra saber o nome do pai, por exemplo, quando retornamos ao posto para fazer o trabalho burocrático”, disse.
Mãe e filho chegaram estáveis no HFM, receberam os primeiros atendimentos na unidade e foram transferidos para o Hospital Plantadores de Cana (HPC).
Em nota, a Fundação Municipal de Saúde informou que vai apurar o caso, mas explicou que em Campos, de modo geral, o socorro domiciliar deve ser acionado através do 192. “Ambulâncias de unidades de saúde são utilizadas por pacientes internados, principalmente em casos de necessidade de transferência por agravamento de quadro de saúde”.
 
Folha 1
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