Já conhecida como eleições de compra de votos, as de Campos devem ter tropas federais mais uma vez
Eleição em Campos pode te tropas federais
para garantir segurança, principalmente
depois dos escândalos do último pleito, onde
a compra de votos rolou solta, originando a
conhecida “Operação chequinho”, que fez
vários políticos perderem seus mandatos, indo
inclusive alguns, parar atrás das grades.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, informou hoje (11) que recebeu três pedidos de envio de tropas federais para garantir a segurança do primeiro turno das eleições municipais de novembro. Segundo o TSE, é possível que cidades que já tiveram eleições com a ajuda das tropas federais, como é o caso de Campos, possam voltar a ter. Até o momento, foram recebidos pedidos da Justiça Eleitoral do Amazonas, Mato Grosso do Sul e do Maranhão para 106 municípios, ao todo. Cabe ao presidente analisar as requisições.
Os pedidos para atuação de militares das Forças Armadas são comuns em todos os pleitos e são formulados pelos tribunais Regionais Eleitorais (TREs), com a finalidade de garantir a normalidade da eleição, o livre exercício do voto e o bom andamento da apuração dos resultados. A atuação está prevista no Código Eleitoral.
Após receber o pedido de requisição de tropas federais, o TSE costuma deferir a medida. Em seguida, a autorização é encaminhada ao Ministério da Defesa, pasta responsável pelas ações desenvolvidas pelas Forças Armadas.
Nas eleições gerais de 2018, o TSE autorizou o envio de tropas para 510 municípios em 11 estados. Nas eleições municipais de 2016, foram 467 municípios de 14 estados.
Devido à pandemia da covid-19, o Congresso promulgou emenda constitucional que adiou o primeiro turno das eleições deste ano de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro.
Os eleitores vão às urnas para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores no mês de novembro.
Por:N.U.
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