Câmara do Rio instala CPI dos ‘Guardiões do Crivella’ que tem advogado de defesa, ex-vereador de Campos ligado aos Garotinho

Câmara de Vereadores do Rio instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias referentes a um grupo de funcionários que trabalhava nas portas dos hospitais do Rio, no intuito de impedir ação de denúncias e também para atrapalhar o trabalho de imprensa. O caso, ficou conhecido como “Guardiões do Crivella” e foi divulgado pela Tv Globo.

os integrantes serão indicados até segunda-feira.

Câmara do Rio
Câmara do Rio – Gilvan de Souza / Agência O Dia

Porém um fato chama a atenção neste caso. O advogado de defesa do grupo de funcionários municipais ligados a Crivella, é o advogado Thiago Godoy. Thiago, é ligado ao ex-governador Anthoni Garotinho, trabalhou em Campos no governo de Rosinha Garotinho como subsecretário e pasmem, hoje, está lotado no gabinete do deputado Wladimir Garotinho, onde recebe um salário de R$ 15.698,32 por mês. 

O ilustre advogado defensor dos “guardiões do Crivella”, também já foi, por um pequeno período, vereador na cidade campista, porém, perdeu a cadeira por ter sido acusado pela justiça eleitoral, de nada mais, nada menos, de compra de votos, da mesma forma, como grande parte de seus colegas eleitos, todos pertencentes ao grupo dos Garotinho, mas que assim como ele, perderam os seus mandatos na câmara de vereadores de Campos.

Thiago Godoy perto de deixar a Câmara Folha1 - Política

Foto: Folha 1

Godoy foi preso por agentes do TRE acompanhado de policiais, na véspera da eleição de 2016, em sua casa em Campos, com a importância de R$ 138 mil em espécie.

Mas voltando ao inferno astral do bispo-prefeito, Crivella, nesta quarta-feira, foi publicado no Diário Oficial da Câmara Municipal o decreto que instituiu a CPI. De acordo com Jorge Felippe (DEM), os membros da comissão devem ser indicados até a próxima segunda-feira.

A CPI será composta pela autora do pedido da comissão, a vereadora Teresa Bergher (Cidadania), três membros do bloco Por Um Rio Mais Humano e um membro do bloco independente Por Um Rio Melhor.
A Câmara do Rio informou que uma das autoras da CPI, a vereadora Teresa Bergher, deve convocar o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e os membros do primeiro escalão do governo que faziam parte dos grupos de WhatsApp onde eram estabelecidas as escalas na porta dos hospitais municipais.
A parlamentar disse que vai exigir a exoneração de Marcos Luciano, apontado como o chefe do grupo, e dos demais funcionários comissionados que participavam do esquema. A vereadora defendeu que os fatos sejam apurados com rigor. O requerimento para abertura da CPI foi apresentado no último dia primeiro e assinado por 14 vereadores, com o apoio de outros quatro.

Os parlamentares argumentaram que “os fatos amplamente divulgados pela imprensa, em tese, representam grave violação legal e aos princípios constitucionais que regem a Administração Pública”.

A comissão será composta por cinco membros e terá o prazo de funcionamento de 120 dias, prorrogável por mais 60.

 
*Com informações da Agência Brasil
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